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Planeta

Este é o novo vídeo de Greta Thunberg onde ela apela nova geração a agir e a fazer greve pelo clima: “Se não quisermos saber, quem quererá?”

Iniciativa ‘Fridays for Future’ surge no âmbito da próxima Greve Global pelo Clima que irá ocorrer esta sexta-feira para alertar para a necessidade de ser a geração Z a combater as alterações climáticas e evitar a inércia perante uma das mais sérias problemáticas dos nossos tempos.
24 de março de 2022 às 14:02
Greta Thunberg
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A próxima Greve Global pelo Clima está agendada para esta sexta-feira, 25, e para destacar a importância desta problemática, nomeadamente para as gerações vindouras, a secção norte-americana da organização ‘Fridays for Future’, criada pela jovem sueca Greta Thunberg, estreou uma iniciativa promocional, com o intuito de alertar os jovens para o enorme desafio que têm pela frente.

No vídeo, idealizado pela FRED & FARID Los Angeles, pré-adolescentes lançam argumentos que supostamente rebateriam a necessidade de fazer alterações no funcionamento da nossa sociedade: "É uma conspiração chinesa", "já aconteceu antes", "é ciência falsa", são algumas das frases que teoricamente justificariam essa inação. No fim, todos eles repetem um único mote: "Se não quisermos saber, quem quererá?"

No comunicado enviado pela ‘Fridays for Future’, pode ler-se: "Historicamente, a sociedade facilmente ignorou os efeitos das alterações climáticas como uma possibilidade distante. Muitos assumiram que se tratava de um exagero político ou de um problema hipotético para ser resolvido num futuro distante. Mas o que aconteceria se a geração Z tratasse do futuro do seu planeta da mesma forma que os seus antecessores, como se o bem-estar da Terra não fosse uma causa merecedora de investir o seu tempo?"

"Não é preciso muita imaginação. Foi este sentimento que levou a cheias catastróficas na Alemanha e na China, em 2021, secas devastadoras na África Oriental e aos incêndios que queimaram mais de 7,6 milhões de acres de terra nos Estados Unidos. Se acrescentarmos a acelerada propagação de doenças infeciosas e da covid-19, ambas exacerbadas por fatores climáticos, como a temperatura, a velocidade do vento e a humidade, é uma receita para o desastre iminente, a não ser que tomemos medidas o mais rapidamente possível", conclui o texto.

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