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Luciano Huck faz alerta para a crise climática: “Dá tempo de salvar o Planeta”

O famoso apresentador brasileiro destaca papel fundamental da floresta da Amazónia para o clima mundial, na semana do arranque da COP26, mostrando como os fenómenos climáticos estão intimamente ligados à crise climática e às tempestades de areia que têm atingido o Brasil.
Por Afonso Coelho | 03 de novembro de 2021 às 14:39
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Numa semana marcada pelo início da conferência do clima das Nações Unidas, a COP26, que decorre em Glasgow até ao dia 12 de novembro, o apresentador brasileiro Luciano Huck não perdeu a oportunidade de fazer um alerta sério para a crise climática que estamos a viver e para o contributo negativo da ação humana.

Com as chuvas de areia que assolaram várias cidades brasileiras como ponto de partida, o apresentador do ‘Domingão com Huck’, da Globo, mostrou como a desflorestação da Amazónia está intimamente ligado com os fenómenos ambientais que atingem todo o resto do país. Na publicação colocada no Instagram, pode ler-se: "Você viu essas imagens? Parece um filme de fim do mundo, não é? E assim como nos filmes, aqui também dá tempo de salvar o planeta. E esta semana é bem importante para isso. Você conhece a #COP26?"

O comunicador paulista de 50 anos foi até à Amazónia, e de lá explicou: "São as chuvas que não estão a sair de lá que causam as tempestades de areia por aí. Sabia que uma árvore da floresta amazónica bombeia uma média de 500 litros de água para a atmosfera por dia?", começou por dizer, acrescentando que a floresta coloca 20 mil milhões de toneladas de água na atmosfera diariamente.

"O desmatamento aumentou, a Amazónia não bombeou tanta humidade para a atmosfera e, assim, não se formaram os rios flutuantes da Amazónia. Um solo seco recebe uma corrente de ar de vento muito forte e cria essas cenas de horror que temos visto", diz Huck, referenciando as tempestades de areia, e exemplificando através de uma experiência. Prosseguindo, o apresentador refere que "com o desmatamento da floresta, há menos água na atmosfera e, por isso, menos chuva", finalizando por dizer que "a falta de chuva impacta diretamente na falta de energia e de comida."

"Quanto mais formos negligentes em relação ao desmatamento, às mudanças climáticas e à proteção da floresta, mais as pessoas do mundo inteiro vão sofrer com eventos climáticos intensos", remata.

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