
A história emocionou muitos portugueses. Ângela Ferreira fez tudo para engravidar do falecido marido, Hugo Ferreira, mesmo quando a lei não o permitia. Em outubro de 2020, a Assembleia da República aprovou finalmente os projetos-lei que permitiram a tornar a gravidez possível, apenas com votos contra do PSD e do CDS, após aprovação do Presidente de República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Em outubro de 2020, a Assembleia da República aprovou finalmente os projetos-lei que permitiram a tornar a gravidez possível, apenas com votos contra do PSD e do CDS, após aprovação do Presidente de República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Recorde-se que Hugo, o marido de Ângela, morreu de cancro, mas deixou esperma congelado e um documento em como consentia que a mulher o utilizasse com a finalidade de ser mãe de um filho seu. No entanto, a lei portuguesa apenas permite que a mulher possa recorrer a material genético de dador desconhecido, o que levou Ângela a lutar pela procriação medicamente assistida pós-morte.
O sonho de Ângela Ferreira concretizou-se esta quarta-feira, 16 de agosto, que nasceu o filho, Hugo Guilherme, fruto da relação com o falecido marido, Hugo Ferreira, que partiu vítima de cancro em 2019. Hugo é desta forma o primeiro bebé a ser concebido após a morte do pai.
"Hoje o nosso mundo ficou mais iluminado, o Guilherme nasceu pelas 11:09 com 3,915 kg e 50.5 cm. É um rapagão cheio de saúde", anunciou Ângela Ferreira nas redes sociais, a legendar a fotografia do bebé. "Obrigada meu amor Hugo Neves Ferreira por me teres escolhido para este sonho! Tão mágico que foi, que está a ser. Amo-te hoje e sempre", declarou em homenagem ao falecido marido.