
No novo documentário ‘The Me You Can’t See’, lançado esta sexta-feira, o príncipe Harry fala sobre a sua experiência com a saúde mental, em conversa com Oprah Winfrey, e revelou muito daquilo pelo que passou nos anos seguintes à morte da sua mãe, a princesa Diana.
"Eu tinha um medo da perda", começou por explicar o duque de Sussex, acrescentando ter necessitado de quatro anos de terapia.
Mas revela que nunca conseguiu ultrapassar por completo o falecimento da princesa de Gales: "eu não quero pensar nela, porque isso traz de volta o facto de que ela não vai voltar e só me vai fazer triste", disse, revelando que sofreu a várias vezes ataques de pânico e ansiedade durante os atos institucionais no final dos seus "vintes".
O príncipe Harry abordou também como o contexto em que se encontrava dificultou a forma de lidar com o sucedido. Os membros da família apenas lhe diziam para "jogar o jogo" e que, se o fizesse, a vida tornar-se ia mais fácil.
Durante os cinco episódios da série documental que poderá ser vista através da Apple TV, e conta também com nomes como Lady Gaga ou Glenn Close, o marido de Meghan Markle admitiu ainda que os dez anos em que esteve no exército foram os "mais felizes" porque não recebia tratamento diferenciado por ser parte da família real, tendo falado inclusive sobre os anos anteriores em que fora várias vezes visto em festas: "Eu estava disposto a beber e a tomar drogas porque eram coisas que me faziam sentir menos aquilo que estava a sentir, não bebia porque gostava mas porque estava a tentar disfarçar algo", admitiu.