O Ministério Público alemão diz ter a certeza que este é o homem que matou Madeleine McCann, enquanto Gonçalo Amaral riposta que Brueckner é "ficção policial para limpar a imagem dos pais". 18 anos depois, o caso Maddie volta aos escaparates, no último grande fôlego para encontrar provas que incriminem o pedófilo alemão, que em setembro estará em liberdade, planeando evadir-se da Europa e fazer uma operação para mudar a sua fisionomia. O que está em causa num dos grandes crimes em Portugal que continuam sem resposta...
Se fosse viva, Maddie teria 22 anos e os McCann teriam, muito provavelmente, continuado a "vida aborrecida" que diziam levar à época em que a filha despareceu. Pelo contrário, cresceram na dor, na angústia e na incerteza do que terá acontecido à menina. No meio do inferno, foram os filhos gémeos, hoje com 20 anos, que os agarraram à vida e à esperança. "Hoje, vivemos uma vida relativamente normal, por vezes prazerosa", admitiu Kate, que nunca desistiu de encontrar a filha.
A propósito do aniversário do desaparecimento da filha mais velha, Kate e Gerry escreveram uma nota em que garantem que não desistem de Maddie e na qual lembram a filha "querida", que desapareceu sem deixar rasto, a dias de completar quatro anos, na Praia da Luz, no Algarve.
O ex-inspetor da Polícia Judiciária que liderou a investigação do caso de Maddie admitiu que Christian Brueckner fazia parte dos suspeitos, na altura, e que ninguém o foi procurar. O desaparecimento de Maddie McCann faz 15 anos amanhã.