Antiga deputada partiu aos 56 anos na sua fase mais vulnerável, levantando questões sobre saúde mental e fragilidade. Nas cerimónias fúnebres, que aconteceram esta quinta-feira, dia 21, muitos foram os que se uniram num abraço coletivo para celebrar 'Tegui', uma mulher que deixou marca, e de alguma forma chorarem por não terem conseguido evitar a tragédia. O filho era o rosto da dor e foi confortado por um mundo inteiro da política, que mostrou que o percurso de Teresa Caeiro não será esquecido, que era eclético e universal. No CDS, de onde partiu desencantada, não houve lugar para mágoas, só para a uma renovada união...
A Igreja de São Roque, em Lisboa, abriu as suas portas para a derradeira homenagem à antiga deputada do CDS que faleceu na passada quinta-feira, 14, aos 56 anos. Foram muitas as caras conhecidas que passaram pelo velório.
O jornalista e comentador pronunciou-se finalmente sobre as acusações que correm contra si nas redes sociais em relação ao tempo em que esteve casado com Teresa Caeiro.
A antiga deputada do CDS foi encontrada morta em casa, aos 56 anos. As redes sociais enchem-se de textos elogiosos que são reflexo do quanto Teresa era acarinhada.
'Tegui' terá sido foi vítima de "montanha russa de abusos" e desejava formalizar queixa na Justiça por violência doméstica, revela Armando Esteves Pereira, diretor geral adjunto no jornal Correio da Manhã. Teresa Caeiro morreu atormentada pelos fantasmas do passado que os mais próximos sempre lhe conheceram e dos quais a tentavam puxar. Com um percurso profícuo na política, onde começou pela mão de Paulo Portas, partiu desencantada com o CDS que tanto amou. "Sou mulher, sou loura, de direita, advogada, política... Faço um pleno", chegou a admitir em entrevista.