Pulseira eletrónica e proibição de se aproximar. Frederica Lima, que acusou Nuno Homem de Sá de violência doméstica diz que medidas de coação já não um começou mas assegura que não se sente minimamente segura e aponta dedo. "Tenho botão de pânico há dois anos. Acordem para a gravidade, fragilidade e até vergonha que é a proteção de vítima. Não existe!"
Os números da tragédia do Elevador da Glória davam conta, pela manhã desta quinta-feira, dia 5, de 16 vítimas mortais e 23 feridos, cinco deles em estado grave. Ao mesmo tempo que várias investigações decorrem na urgência de apurar responsabilidades, Lisboa acordou com uma sensação de vazio e horror de um drama já cravado na história da cidade.
O carro de Carolina Resende Matos e do repórter de imagem Guilherme Agostinho acabou totalmente consumido pelas chamas. Os dois colegas já tinham vivido momentos de terror durante os desacatos no Bairro da Portela.
Inês Marques ter-se-á queixado do pai e da família paterna de estarem a tentar contactá-la através do telemóvel. A procuradora, que assumiu este suposto caso de violência doméstica, já agiu.
Sensação de que a morte da principal acusadora e Epstein e do príncipe André está mal explicada gera onda de pânico entre as restantes vítimas de abuso, que temem pela sua segurança.