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THE MAG - THE WEEKLY MAGAZINE BY FLASH!

A mulher que encorajou Roger Schmidt a tornar-se treinador! Família é o pilar do novo comandante do Benfica

Heike é a companheira de sempre do treinador do Benfica. Feliz com a mudança para Lisboa, mostrou-se eufórica com o filho nas bancadas.
13 de outubro de 2022 às 22:48

O futebol deu-lhe fortuna, levou-o a viver na China, a somar fãs e a ser acarinhado, mas no final do dia, não há sítio onde o treinador do Benfica mais queira estar do que ao lado da mulher, Heike, e dos filhos - quando estão em casa, uma vez que ambos há muito que deixaram de viver consigo - a beber um copo de vinho tinto no conforto do lar"O meu ideal de vida é passear com a minha família e jantar com eles à noite. Posso fazer isto 30 dias seguidos sem me fartar", já afirmou em entrevista.

A mulher de Roger Schmidt, Heike Flash
A mulher de Roger Schmidt, Heike Flash
A mulher de Roger Schmidt, Heike Flash
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Discreto, reservado e alheio às luzes da ribalta, Roger Schmidt, de 55 anos, tornou-se num nome bastante pronunciado em Portugal desde que assinou pelo Benfica. Mas só agora, passados mais de dois meses desde o arranque do campeonato, se viu a família que acompanha o técnico dos encarnados.

A mulher, Heike, e um dos filhos, foram apanhados eufóricos, pelas câmaras, durante o jogo para a Liga dos Campeões, no Parque dos Príncipes, a festejar o golo de João Mário. O momento tornou-se viral e muitos se questionaram sobre quem é a mulher com quem o treinador partilha a vida. Mas na verdade, esta deverá ser das poucas vezes que a iremos ver, uma vez que o treinador gosta de manter a sua vida privada o mais reservada possível. 

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Até porque quando começou a namorar com Heike, uma contabilista da sua terra, Kierspe - uma cidade de 17 mil habitantes entre Colónia e Dortmund - e até mesmo já depois do nascimento dos filhos, Jordie e Joline, o alemão estava longe de imaginar que a sua vida viria a passar pelo futebol e pela glória.

Roger Schmidt com a mulher, Heike Foto: Flash

Tinha sido um jogador mediano e estava a trabalhar como engenheiro mecânico, numa fábrica de peças de automóveis, quando surgiu o primeiro convite para treinar um clube, o Dellbrück. Schmidt recusou durante meses a fio com o argumento de que tinha um bom ordenado e uma família para sustentar, mas após a insistência acabou por aceitar.

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A mulher, como sempre, apoiou-o, sabendo que o futebol era uma das suas grandes paixões. Foi o início de uma carreira nem sempre promissora (Schmidt acabaria por ser despedido do clube que o contratou) e que o levou a viver experiências tão inesperadas como a viver na China.

O ANO DE TODAS AS EXPERIÊNCIAS

Sobre a vida na China, Schmidt garante ter sido uma das suas maiores aprendizagens. Culturalmente, tudo era diferente. Para horror do técnico, antes dos jogos, tinha os craques agarrados ao telemóvel a jogar videojogos e a comer alimentos demasiado calóricos, sem olhar a um menu saudável. E, numa ocasião, chegou a ter de interceder por um futebolista, que tinha sido preso no aeroporto, depois de protestar em relação ao atraso do avião.

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Mas foi também a mudança que o obrigou a estar, pela primeira vez, afastado da mulher e dos filhos. Uma provação que o fez sofrer mas que o tornou mais resiliente, garante um dos seus grandes amigos à 'Sábado'. "Foi fundamental para ele se tornar independente no aspeto financeiro. Longe da família, teve mais tempo para reflectir, pensar em si próprio e na carreira. Conheceu outra cultura, tornou-se mais tolerante e cresceu enquanto pessoa".

Algo que Schmidt admitiu no seu livro de memórias. "Como treinador, podes ter toda a convicção sobre um sistema táctico, mas nunca podes ignorar a vontade dos jogadores para o implementarem. O sucesso da equipa tem de estar sempre em primeiro lugar".

TÃO CALMO QUANTO EXPLOSIVO

Homem de poucas palavras, Roger Schmidt é, na maioria das vezes, uma pessoa calma e reservada. Nos tempos livres, gosta de jogar ténis ou praticar snowboard, adora jardinagem, os seus animais de estimação e a sua casa de férias em Maiorca. No entanto, não é segredo para ninguém que tem mau perder e que quando lhe 'pisam os calos' se esquece rapidamente de quem é.

Algo que Schmidt admitiu no seu livro de memórias. "Como treinador, podes ter toda a convicção sobre um sistema táctico, mas nunca podes ignorar a vontade dos jogadores para o implementarem. O sucesso da equipa tem de estar sempre em primeiro lugar".

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TÃO CALMO QUANTO EXPLOSIVO

Homem de poucas palavras, Roger Schmidt é, na maioria das vezes, uma pessoa calma e reservada. Nos tempos livres, gosta de jogar ténis ou praticar snowboard, adora jardinagem, os seus animais de estimação e a sua casa de férias em Maiorca. No entanto, não é segredo para ninguém que tem mau perder e que quando lhe 'pisam os calos' se esquece rapidamente de quem é.

Roger Schmidt Foto: Flash
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Na Alemanha, e após uma sequência de derrotas, foi notícia por responder mal aos jornalistas e, num jogo, recusou-se a abandonar o campo depois de ter sido expulso pelo árbitro.

A mulher e os filhos herdaram a sua paixão pelo futebol e, pelo menos no Benfica, mostram já vestir tanto a camisola como Schmidt, que tanto os orgulha.

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