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Abandono e solidão: O triste e celibatário destino da infanta Elena há 17 anos sem namorado

Elena de Borbón nasceu para ser rainha de Espanha, mas o pai, Juan Carlos, assim não quis. Preferiu que fosse o filho varão a tomar o lugar da primogénita. Embora rica e poderosa, a infanta tem a vida marcada por contrariedades e desaires. O maior de todos a infelicidade vivida no casamento com Jaime de Marichalar, pai dos seus dois filhos. Depois do divórcio, nunca mais se envolveu com mais nenhum homem. Hoje, vive sozinha… e amargurada.
Por Ana Cristina Esteveira | 27 de junho de 2024 às 23:22
Infanta Elena Flash
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Elena María Isabel Dominica de Silos de Borbón e Grécia nasceu no dia 20 de dezembro de 1963. A filha mais velha dos reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia, tem os seus 60 anos de vida marcados por muitos desaires e contrariedades. Começou logo com o facto do pai lhe ter negado subir ao trono por ser mulher. Embora primogénita, a infanta foi obrigada a ceder o seu lugar na linha de sucessão ao trono ao irmão mais novo, Felipe, que só nasceu quatro anos mais tarde.

Jaime Peñafiel, jornalista dedicado aos assuntos reais, garante que Juan Carlos, na época, fez de tudo para introduzir na Constituição de Espanha a lei sucessória que dá preferência aos filhos varões, os mais velhos e depois os mais novos. A razão para que o então rei o tivesse feito, segundo o conhecido cronista social, era por temer que a filha mais velha o viesse a suceder. Diz Peñafiel que o rei emérito não acreditava seriamente das capacidades de Elena para ser rainha.

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Jaime Peñafiel: "O monarca (Juan Carlos I) duvidava da estabilidade emocional da infanta Elena, a quem não reconhecia condições, digamos intelectuais, para ser a herdeira". Terá insinuado juntos dos mais próximos que a filha sofria de problemas mentais. Esta situação marcou para todo o sempre a vida da infanta. Para tentar ultrapassar, submeteu-se durante anos a terapia, uma revelação feita pela jornalista e escritora Pilar Eyre na revista 'Lecturas'.

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UMA VIDA A TENTAR AGRADAR AO PAI 

Não se sabe se por aquilo que o pai insinuou a respeito da sua saúde mental, Elena sempre esteve muito pendente da aprovação paterna. Ao longo dos anos tem feito de tudo para agradar a Juan Carlos e, a mais Borbon dos três filhos dos reis eméritos, nunca ousou contrariar o pai. Até o seu casamento com o aristocrata Jaime de Marichalar aconteceu sobretudo para não desiludir as expectativas do rei. Ela, que todos julgavam que ficaria solteirona, foi a única que "fez um bom casamento", ou seja, não casou com nenhum plebeu, como aconteceu tanto com a infanta Cristina como com Felipe.

Festa, infanta Elena Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena, Pablo Urdangarin, Miguel Urdangarin Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena, Juan Carlos Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena, Juan Carlos Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena, Felipe VI, rainha Letizia Foto: Getty Images
Festa, infanta Elena, rainha Sofia, infanta Cristina Foto: Getty Images
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O casamento não terá sido por amor, mas sim por interesse das duas partes. Ele para ganhar estatuto e ela para agradar ao pai, casar e ter filhos. Só cinco anos após o enlace, já se dizia que Elena era extremamente infeliz e que queria divorciar-se. Juan Carlos proibiu-a de dar esse passo. Disse-lhe que o melhor para a coroa e para ela era manter-se casada. Elena acatou a ordem, mas a tristeza tomava conta de si. Quando estava decidida a enfrentar Juan Carlos, Jaime de Marichalar sofre um grave AVC que o deixou dependente. A infanta volta mais uma vez atrás e viu-se obrigada a aguentar a seu lado. Não podia deixar o marido numa altura tão frágil e em que ele se encontrava física e psicologicamente afetado. Foram mais três anos de martírio.

HÁ 17 ANOS SOLTEIRA E SOZINHA 

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Já na reta final do casamento, Elena volta a engravidar, mas sofre um aborto espontâneo. Um duro revés para a filha mais velha dos então reis de Espanha. Mas essa dor fá-la tomar uma atitude. Enfrenta pela primeira vez o pai e dá-lhe a conhecer que vai mesmo divorciar-se. Tinha chegado ao seu limite. Preferia ser uma mulher divorciada a ser uma mulher tremendamente infeliz. Contrariado, Juan Carlos acaba por aceitar os argumentos da filha e dá-lhe autorização para avançar.

No dia 13 de novembro de 2007, a casa real anunciou a separação da infanta Elena e de Jaime de Marichalar. Já lá vão quase 17 anos e a duquesa de Lugo nunca mais refez a sua vida sentimental. Nunca mais teve um namorado. Nunca mais foi vista com qualquer homem em clima de cumplicidade. Já antes de casar com Marichalar a infanta tinha problemas em "segurar" os namorados. Pilar Eyre explica esse "fenómeno". Diz a jornalista que nenhum dos seus apaixonados considerava valer a pena o sacrifício da sua vida privada para manter uma relação com a filha do rei.

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AFASTADA DOS DOIS FILHOS, FROILÁN E VICTORIA FEDERICA 

Depois do divórcio, a imprensa ainda fez capas de revistas com uma suposta proximidade a Jaime Zuleta, Alberto Fernández-Durán e, por fim, a Carlos Ruiz-Velasco. Mas todos estes "casos" revelaram-se falsos. Sem qualquer fundo de verdade. Elena continua solteira e leva uma vida quase monástica. Fechou o coração ao amor. Vive sozinha num apartamento num bairro exclusivo de Madrid. Leva uma existência muito solitária. Só sorri quando está próximo de cavalos, a sua grande paixão.

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Os dois filhos, nascidos do seu infeliz casamento com Jaime Marichalar, Froilán e Victoria Federica, já saíram de casa, mas a infanta continua a ter muitos problemas com ambos. Tanto o filho como a filha só lhe têm dado dissabores. São ambos rebeldes e pouco interessados em levar uma vida discreta. Froilán, neste momento, está desempregado e não consegue que ninguém o aceite nem mesmo tendo como apelido o poderoso Borbón. Já Victoria Federica "faz vida" como influenciadora e tem uma vida sentimental muito animada.

UMA LEALDADE QUE LHE MARCOU A VIDA 

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Mas não é só dos filhos que Elena está um tanto distante. Tem poucos amigos e é Pilar Eyre, uma vez mais, que fala da suposta solidão da infanta. Nas páginas da revista 'Lecturas' é salientado como a filha dos reis eméritos leva uma vida um tanto solitária: não se dá bem com a cunhada, a rainha Letizia, e, por arrasto, com o irmão, o rei Felipe VI. Com a mãe, a rainha Sofia, também tem algumas e acesas discórdias. Além disso, tem a irmã, a infanta Cristina, a viver longe o que acaba por não facilitar uma maior aproximação.

Só junto do pai se sente protegida e é com ele que fala todos os dias ao telefone, pois Juan Carlos vive em Abu Dhabi, ela em Madrid. Há muito que Elena perdoou o pai. Esse pai que não a deixou ser rainha por direito. Ela é indiscutivelmente a filha mais próxima do homem que caiu em desgraça e foi obrigado a exilar-se nos Emirados Árabes Unidos. É a infanta que faz de tudo para estar com o pai e até para o trazer de volta para Espanha. É tanta a sua devoção por Juan Carlos que na plataforma digital 'Esdiario' Elena é considerada uma "marioneta" do rei emérito.

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Tanto assim é que acabou por passou a responsabilidade de educar os filhos para as mãos de Juan Carlos. Tem sido ele a pôr a dispor quanto ao que quer para os netos e Elena só obedece, mesmo que não concorde, como foi o caso de Froilán ir viver para Abu Dhabi. Essa sua lealdade ao pai fez com que os filhos de afastassem dela ainda mais. Em Espanha, culpa-se essa lealdade pela vida cada vez mais isolada de Elena. Se a infanta não vivesse tão obcecada em agradar ao pai talvez hoje não fosse uma mulher sozinha, divorciada e incapaz de refazer a sua a vida amorosa.

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