Bispo que conhece uma história secreta de Cristianinho deixa mensagem a Cristiano Ronaldo: "Foi um menino por quem rezei muito"
Há 11 anos, Cristiano Ronaldo sentiu na pele a mão firme do Bispo das Forças Armadas. O jogador e a família pensaram que podiam batizar o bebé Cristianinho numa base militar, para fugir aos paparazzi, mas o Bispo mostrou-se firme na sua oposição e a cerimónia esteve quase a abortar. Onze anos volvidos, numa conversa com a The Mag, Dom Januário Torgal Ferreira faz uma confissão surpreendente, que pode mudar a vida do clã Aveiro.
Dom Januário Torgal Ferreira, 84 anos, o Bispo Emérito das Forças Armadas portuguesas, tem um desejo secreto que envolve o jogador Cristiano Ronaldo e a sua família. E que agora vai, finalmente, ganhar a luz do dia.
À The Mag, o conhecido sacerdote militar faz uma revelação fantástica, inusitada e que merece ser lida. Isto, depois de, em junho de 2011, ter estado envolvido numa "novela" que quase redundou na proibição de o melhor jogador do mundo poder batizar o filho primogénito, Cristianinho. O menino, então com apenas um ano de idade, hoje já com 11, e a caminho de celebrar 12 anos, esteve a um passo de não ser batizado na capela da base aérea de Alcochete, na margem sul do rio Tejo.
O polémico Bispo, conhecido por dizer tudo com frontalidade na cara dos poderosos e sem quaisquer papas na língua (que o diga António Guterres, que dele ouviu frescas e boas críticas), desvenda agora páginas de um folhetim que fez à época capa da revista Flash!, quando esta ainda não era uma publicação online, apenas existia em formato papel.
DÚVIDAS SOBRE A MISTERIOSA MÃE DE CRISTIANINHO
Com o título: "Baptizado esteve em risco", a FLASH! escreveu então, logo a abrir a prosa, que "a igreja exigiu à família (de Ronaldo) que entregasse os papéis que provavam ser o bebé oficialmente filho do jogador e que ao pai tinha sido entregue a responsabilidade parental" por parte da misteriosa mãe barriga de aluguer, que viveria algures no sul dos Estados Unidos da América.
Quando a FLASH! foi para as bancas, o bebé Cristiano Ronaldo Júnior, filho do jogador Cristiano Ronaldo, então com apenas um ano, já tinha sido batizado dois dias antes na capela do Base Aérea n.º 6, no Campo de Tiro de Alcochete, na presença de um grupo restrito de familiares e amigos, onde se incluia Jorge Mendes, agente do craque e o homem que acabou por salvar toda a situação.
O que não se sabia, mas FLASH! devendou então, é que o sacramento do batismo de Cristianinho esteve a um passo de não se realizar e resultar numa descomunal confusão mediática. É que, à moradia de Kátia Aveiro no Montijo, onde ia acontecer a festa, estava a chegar a nata do futebol nacional e internacional e a criança corria o risco de ter direito a festança, mas não estar abençoada e devidamente sacramentada pela igreja. E a avó não ia alinhar nisso...
E tudo porque a família, o agente Jorge Mendes e os advogados de Cristiano Ronaldo só conseguiram apresentar à igreja a documentação do registo da criança, mais as provas legais da atribuição da responsabilidade parental ao jogador, na manhã do dia da cerimónia religiosa privada. Aliás, o agente Jorge Mendes, e os advogados de Ronaldo, chegaram nesse mesmo dia bem de manhã, vindos de Miami, nos EUA, a bordo do jato particular do craque, com os papéis oficiais que salvavam a face do jogador e abriam as portas da capela militar à família Aveiro.
BATIZADO DE CRISTIANINHO ESTEVE QUASE SUSPENSO
A FLASH! tinha apurado então, com declarações proferidas pela boca do próprio, que o Bispo Dom Januário Torgal Ferreira tinha dado instruções bem claras ao pároco Jorge Lages Almeida, capelão da base militar, para suspender, a todo o momento, o batizado da criança.
E com que justificação? A de não serem entregues os documentos comprovativos da filiação do menino. Mais as provas da atribuição legal, por um tribunal, da responsabilidade parental da criança, bem como a apresentação de um documento explícito em que a misteriosa progenitora autorizava o batismo católico ou em que prescindisse de todos os atos referentes à educação de Cristianinho.
À época, quando, em declarações exclusivas à revista FLASH!, Dom Januário foi direto e perentório: "Foi o padre Jorge Almeida quem andou envolvido em tudo isto".
Quando confrontado quanto à responsabilidade dos atos da igreja neste processo em concreto, o Bispo, que já andava há vários dias enervado com a inércia do capelão, disparou: "A igreja é o padre que aparece. Se o padre não tiver juízo é ele quem paga. Eu avisei-o de que não podia aceitar realizar o batizado sem os documentos estarem em ordem. Se a documentação lembrada não está pronta não há batizado", rematou à FLASH!, telefonicamente, na véspera da cerimónia, que se realizou sem incidentes assim que documentação oficial exigida pelo Bispo chegou às mãos do capelão da base aérea de Alcochete.
O SEGREDO QUE O BISPO GUARDA ATÉ HOJE
Quase onze anos depois de todos estes factos, ao recordar este episódio agitado, em conversa com The Mag, Dom Januário Torgal Ferreira faz uma revelação surpreendente. "Agarrei-me à única verdade que tinha como Bispo das Forças Armadas para o menino ser batizado: o senhor que vive com a avô, a dona Dolores Aveiro, (o ex-cabo da GNR José Andrade) é militar e por isso a criança tinha todo o direito a ser batizada na base aérea", recorda.
Mas o que o Bispo Emérito das Forças Armadas nunca tinha confessado antes é que nutre um enorme carinho por Cristianinho. Carinho fraternal que nem o próprio menino sonha existir. Primeiro, porque a criança desconhece quem seja Januário Torgal Ferreira. Depois, porque a família Aveiro desconhece um desejo do religioso.
"Quando o vejo aí a jogar futebol gostava um dia de poder cumprimentar o Cristianinho. Foi um menino por quem rezei muito. Rezei por ele e pela família"Dom Januário Torgal Ferreira
"Quando o vejo aí a jogar futebol gostava um dia de poder cumprimentar o Cristianinho. Foi um menino por quem rezei muito. Rezei por ele e pela família, embora à distância, e fiquei muito satisfeito pela boa fraternidade da força aérea e a fraternidade das forças armadas portuguesas quando abriram as portas da base para ele poder receber o sacramento do batismo", revela, emocionado.
Será que Dolores Aveiro, a avó de Cristianinho e uma cristã devota, vai satisfazer o desejo do homem de fé e apresentar-lhe o menino? Isso será outro episódio da novela da vida do famoso e mediático clã Aveiro.