Fecha um, abre outro! O milionário mundo dos negócios de Cristina Ferreira, onde não há tempo para chorar o que já lá vai
Num dia fechou portas à sua revista, no seguinte já estava de frasco na mão a apresentar o seu perfume - ou bruma íntima . Uma estratégia de 'roda bota fora' que faz com que Cristina esteja sempre em grande nos negócios, que são muitos e alavancam o seu império milionário fora dos ecrãs.
Alguém se deu conta que a revista Cristina chegou ao fim? Provavelmente, a informação escapou-lhe entre uma borrifadela ou outra da bruma íntima recentemente lançada pela apresentadora, de 47 anos, e que fez com que, de repente, entre muitas piadas e fãs que levam bem a sério a coisa, só se falasse da nova fragrância da estrela da SIC, uma espécie de água de colónia para os genitais, que teve o condão de enevoar a encerrada publicação, com uma última capa de Cristina Ferreira com o namorado, sem direito a entrevista, a marcar o adeus ao projeto.
Há quem diga que é estratégia, há quem diga que com a estrela as coisas são mesmo assim: não se chora sobre o leite derramado, que para a frente é que é caminho e os milhões não se somam a carpir mágoas. Depois do rombo nos cofres com uma indemnização milionária à SIC, é tempo de recuperar dos estragos e pensar em diferentes estratégias para alavancar a marca Cristina fora dos ecrãs. E o novo desafio passa por um projeto que começa com a dita bruma - inspirada na anteriormente lançada pela cantora brasileira Anitta, 'Puzzy' - e continua com a plataforma 'Eu Sou Gira', que visa promover e colocar na ordem do dia o tema do empoderamento feminino.
Para os catapultar nas redes sociais, a apresentadora 'coloca a carne toda no assador'. Se tantas vezes a estrela afirma que da sua vida privada só se sabe aquilo que ela quer, normalmente as exceções são abertas para o lançamento dos seus projetos, em que Cristina até dá um miminho aos seguidores para esclarecer se houve ou não pedido de casamento ou o namorado, João Monteiro, se mostra de frasco na mão, fazendo aquela inesperada piada, que faz uns rir e outros tantos revirarem os olhos: "O teu pipy, Cristina".
O folclore mediático alavanca o sucesso dos negócios de Cristina Ferreira, que se caracterizam, muitas vezes, por ser como um tornado, que leva tudo à frente, mas que a longo prazo não tem tanta repercussão. De pedra e cal, curiosamente, mantém-se o número 1: uma loja na Malveira da Serra, onde a apresentadora vende as roupas que usa na televisão. Depois, há a marca de roupa própria, de sapatos, de óculos de sol e outras coisas que caem no esquecimento como os vernizes, os perfumes, os livros, ou as famosas Talks, que no ano passado eram como que o ex-libris, mas que entretanto completaram o seu ciclo de vida.
Os negócios são, sem dúvida, lucrativos, centrando-se na popularidade de uma figura pública, que já tem mais de 1,6 milhões de seguidores só no Instagram e cedo ganhou consciência de uma coisa: as pessoas querem vestir o que ela veste, ter o cabelo igual ao seu, as unhas da mesma cor, há uma identificação que leva à compra e que faz movimentar muitos milhares de euros. Provavelmente aquilo a que se chama a verdadeira influenciadora.
E nisso, há que se lhe tirar o chapéu. Porque quando todos ainda andavam maravilhados com os ventos de mudança do Facebook, ela já tinha criado o blog, depois a revista, sabendo sempre canalizar o seu mediatismo para provento próprio e, acima de tudo, não adormecendo à sombra do próprio sucesso, com a consciência de que a fama pode ser efémera, sobretudo para quem para no tempo.