Georgina Rodríguez com Riade a seus pés! O luxo da vida nas Arábias, a relação com os filhos e as confissões mais íntimas da musa de CR7

Chegou viu e venceu. Numa altura em que estava prestes a estrear a terceira temporada de 'Soy Georgina', havia a expectativa de perceber se já não estava tudo dito sobre a vida da musa de Cristiano Ronaldo ou se, por outro lado, ainda havia interesse ou curiosidade em saber o que se passava na casa de uma das famílias mais famosas do mundo. Ganhou a segunda hipótese! Na verdade, os números falam por si. Mal estreou, na última quarta-feira, dia 18, a série entrou diretamente para o top dos mais vistos da Netflix a nível mundial, com Gio a fazer um regresso pela porta grande ao streaming.

E o que esperar desta nova temporada? Se bem se recordam, a anterior tinha-nos feito mergulhar num sentimento de tristeza por aquilo que nos era relatado do outro lado do ecrã. Porque uma coisa é lermos que Georgina Rodríguez e Cristiano Ronaldo perderam um dos bebés que esperavam no momento do parto, outra é vermos com os nossos próprios olhos o quanto isso os magoou, como choraram, se revoltaram, procuraram respostas na fé e se agarraram aos filhos que cá estavam para dar a volta por cima, num doloroso processo de luto que, inevitavelmente, nos deixa a pensar sobre qual é a verdadeira sorte na vida.

Depois da descida aos infernos, a terceira temporada é uma espécie de renascimento da família, sempre sem esquecer Angel, que continua presente em todos os momentos. E nisso ajuda o facto de Georgina ser uma mulher muito espiritual, conforme revela no documentário. "Desde que o Ángel morreu, as borboletas rodeiam-me muito. Então, em casa, percebi que, muitas vezes quando falava dele, aparecia uma borboleta branca. Sinto sempre que são sinais da presença dele. Apesar de o mantermos sempre presente", explicou a modelo, que crê em sinais, é supersticiosa e muito intransigente quando acredita que alguma coisa dá azar. Por exemplo, em casa da espanhola estão banidos os Bonsais, porque, diz ela, lhe trazem má sorte às relações amorosas.

Em 'Soy Georgina', a modelo mostra-se no seu estilo próprio que já vamos conhecendo, sempre bem-disposta, sempre pronta a contar uma piada, sempre a pensar na próxima facadinha que vai dar na dieta para comer mais um prato dos famosos 'Ibéricos'.

A terceira temporada começa com a mudança do casal para a Arábia Saudita, não isenta de desafios. Gio confessa que sair de Manchester foi uma lufada de ar fresco, por tudo o que a cidade tinha representado para a família, mas que a mudança para Riade foi um processo de adaptação, principalmente porque os primeiros meses foram passados num hotel. Ou seja, até encontrarem a casa dos seus sonhos, o casal vivia numa luxuosa unidade hoteleira, o que quer dizer que sempre que entrava ou saía de 'casa' tinha os olhares dos restantes hóspedes postos em si. Essa falta de privacidade foi difícil de digerir e foi com uma felicidade extrema que a família se mudou para a moradia em que atualmente vive.

Na série, vemos detalhes da mansão, que tem elevador, uma piscina ao centro e todos os luxos de que o casal não abdica. Encontrar a casa perfeita deu à família outra disponibilidade emocional para desfrutar da vida na Arábia Saudita em todo o seu esplendor: uma realidade muito diferente da europeia que absorvem como uma experiência rica de vida. 

Na Netflix, Gio mostra-se, por isso, em dois mundos que não podiam ser mais diferentes: o primeiro em Riade ao lado dos filhos e o segundo, como modelo, que a leva aos locais da Europa onde tudo acontece para marcar presença em desfiles, eventos de moda e festivais de cinema. No entanto, não tem dúvidas de uma coisa: ela bem pode percorrer o mundo em passadeiras vermelhas que onde está bem e feliz é ao lado dos filhos e, garante, a fazer rigorosamente as mesmas coisas que as outras famílias fazem.

No documentário, podemos vê-la a ir ao parque infantil, num momento que, assume, a faz regressar à infância, a dar comida a gatos de rua, a tratar das plantas ou a dar vida a tarefas que, por mais diferente que seja o volume da conta bancária, mães e filhos sempre gostarão de fazer. "A minha família é o motor da minha vida, preciso de estar com eles e que eles estejam bem", afirma a espanhola, que adora tudo na sua nova mansão de Riade menos uma coisa: um painel gigante que a faz lembrar a cara de satanás. Ora, para ela que assume acreditar em bruxaria e coisas que tal, foi quase um sacrilégio não se poder livrar da obra de arte porque a casa é alugada e não lhes estava permitido esse tipo de alterações.

"Acredito em bruxarias, mas estou muito protegida por Deus. Sinto a sua proteção. Rezo e peço-lhe que me cubra com o seu manto divino e continue a proteger-me", fez saber.

OS VALORES QUE PASSA AOS FILHOS

Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez são donos de uma fortuna que o comum dos mortais nunca conseguirá perceber ao certo o que significa, o que dá para comprar com aqueles dígitos. Mas, por outro lado, partilham a consciência daqueles que não nasceram em berço de ouro. Pelo contrário, passaram ambos por dificuldades. Origens humildes que fazem com que queiram hoje deixar aos filhos a mensagem de que nada se constrói sem esforço e que há que dar valor ao que se tem em mãos.

"São uns sortudos. Por exemplo, eu de cada vez que, em miúda, ia à natação, tinha de ir a pé até ao polidesportivo, e fazia um frio dos diabos. Ia carregada com a mochila, o secadora, a toalha. E eles não. Têm a sua piscina, têm tudo", recorda Georgina, que quando conheceu CR7 trabalhava a atender ao balcão numa loja da Gucci de Madrid. Antes disso, tinha sido camareira e se há coisa que não faz é esconder as suas origens. Pelo contrário, orgulha-se delas.

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Georgina Rodríguez Flash

Para muitos, este é o segredo do sucesso de 'Soy Georgina' e da própria modelo espanhola. É que ela consegue ser tão inacessível, quando mostra o seu closet onde poderia caber toda a nossa casa ou quando pisa uma passadeira vermelha com joias milionárias, mas por outro lado também podia ser uma de nós, quando abraça os filhos à saída da escola ou tenta sarar as feridas que a vida distribui aleatoriamente, independentemente da riqueza ou do nosso estrato social. É nesse limbo entre aquilo com que se sonha, mas nem sempre se pode ter, e a banalidade da vida de todos os dias que encontramos Georgina, a nova 'reina' da Netflix.