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Adeus mãe castradora. Longe de Letizia, princesa Leonor conhece o sabor da liberdade... e até já pode ter telemóvel

A saída da herdeira do trono de Espanha para estudar no País de Gales vai muito mais além da formação académica necessária para um dia subir ao trono que lhe está destinado desde o nascimento. Esta ida para estudar longe do seu país, representa, sobretudo para a jovem, afastar-se do controlo apertado e castrador da mãe, a rainha Letizia.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
28 de outubro de 2021 às 23:25
Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic
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Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic

De Letizia sempre se disse que tem uma personalidade muito controladora. Terá uma verdadeira obsessão por manter tudo sob o seu controlo. E esse seu feitio parece que se intensifica quando se trata da educação das duas filhas, a princesa Leonor e a infanta Sofia. Será ainda mais rigorosa com a herdeira do trono.

Diz-se que nada acontece sem passar ao apertado "crivo" da rainha. Controla a alimentação das filhas, não permite que tenham telemóvel e nem sequer faculta o acesso às redes sociais. As saídas com os amigos são fortemente fiscalizadas e só algumas têm a devida autorização. Impõe-lhes determinadas leituras e proíbe-lhes outras tantas. Excessivamente protetora, não gosta que sejam muito próximas da avó paterna, a rainha emérita Sofia, por considerar que não será a melhor influência para as duas adolescentes. Há certos jornais e revistas que em Espanha já avançaram que nem o pai de Leonor e Sofia, o rei Felipe VI, tem "voto na matéria" no que diz respeito à forma como as filhas são educadas. Essa é a tarefa que Letizia chamou a si e da qual não abdica.

Não deixa de ser curiosa esta forma tão exigente e rigorosa de preparar a herdeira do trono e a sua irmã mais nova. A rainha sempre disse que queria que as filhas tivessem uma vida o mais normal possível. O que não acontece, nem nunca aconteceu. A imprensa espanhola também já escreveu que Leonor e Sofia levam uma existência muito solitária no Palácio da Zarzuela, resumindo-se os seus dias ao elitista Colégio de Santa María de los Rosales e às saídas, que incluem os períodos de férias, com os pais.

"É EXIGENTE, MAS EXTREMAMENTE CARINHOSA COM AS FILHAS"

Contudo, há uma outra versão do papel de Letizia como mãe: "Existe entre as filhas e a sua mãe uma cumplicidade verdadeira e sincera em que não existem fatores de imposição. Letizia fez da educação das suas filhas o seu objetivo principal e prefere que nesta sua missão não haja mediadores ou intromissões de terceiros", descreveu José Antonio Zarzalejos no livro ‘Felipe VI. Um rei na adversidade". Nesta obra, escreve ainda o jornalista: "Letizia consegue das suas filhas os comportamentos que espera delas, mediante a persuasão e implicação pessoal na sua vida, sejam estudos, amizades, tempo de ócio ou aprendizagens. É exigente, mas extremamente carinhosa com elas e afável com as suas amigas e colegas de escola. A reina consorte trata de dosificar a grandeza do destino da princesa das Astúrias, com a criação de um ambiente de lar que a ajude a construir emocionalmente uma recordação de infância e adolescência que lhe seja gratificante", garante Zarzalejos. Mas atenção, esta versão de José Antonio Zarzalejos não contraria em nada o tão comentado feitio controlador de Letizia para com as filhas.

Agora, aos 15 anos, a princesa Leonor sai pela primeira vez da alça protetora da mãe. Longe de ter uma imagem moderna e própria da sua idade, como acontece com a filha dos reis da Holanda, Alexia também de 15 anos, ou de Leah, filha da princesa Martha Louise da Noruega, também da mesma idade, a herdeira do trono aventura-se numa vida longe de Espanha e dos pais, especialmente de mãe. A filha de Felipe VI e de Letizia está a estudar no UWC Atlantic College, no País de Gales. Trata-se de uma instituição muito respeitada, mas que oferece aos seus alunos alguma liberdade ao ponto de lhe permitir uma vida mais normal possível de acordo com as suas idades, como se viu recentemente com uma festa LBGT+ promovida pelo colégio, o que chocou bastante os monárquicos mais tradicionais de Espanha.

Princesa Leonor, UWC Atlantic
Princesa Leonor, UWC Atlantic Foto: casa real espanhola

LETIZIA DESAGRADA COM A AMIZADE DE LEONOR COM A PRINCESA ALEXIA 

Apesar do secretismo absoluto que a Casa Real se impõe quanto à estada de Leonor neste colégio, que é maioritariamente frequentado por membros da realeza (Alexia da Holanda é colega da princesa espanhola) e filhos de milionários, há sempre coisas que vão sendo divulgadas graças às redes sociais de muitos dos alunos e do próprio UWC Atlantic College, no País de Gales.

Letizia, rainha de Espanha, princesa Leonor
Letizia, rainha de Espanha, princesa Leonor

Finalmente, Leonor experimenta uma certa liberdade e a sua amizade com a princesa Alexia da Holanda pode ser fundamental para que a jovem "desabroche" e deixe de ter uma imagem tão infantilizada, promovida por Letizia. Pelo que já foi escrito, a rainha de Espanha não estará muito satisfeita com a aproximação da filha à jovem holandesa, mas na verdade, estando a cerca de mil quilómetros de distância, pouco poderá fazer para impedir a amizade.

Os avisos devem ser muitos, mas Leonor tem agora a sua primeira oportunidade para experimentar viver como vivem todos os jovens da sua idade sem estar permanentemente supervisionada pela mãe.

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