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Chegaram os 'ficheiros secretos' do sexo! Gillian Anderson quer saber quais são as suas fantasias sexuais

Uma das mulheres mais fortes de Hollywood quer saber quais são os seus maiores segredos. Nós explicamos o que ela quer com isso.
Amarílis Borges
Amarílis Borges
02 de fevereiro de 2023 às 22:52
Gillian Anderson
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"Quero que mulheres de todo o mundo, todas que se identificam intrinsecamente como mulheres agora – queer, heterossexual e bissexual, não-binária, transgénero, poliamorosa – todas, velhas e jovens, qualquer que seja sua religião, mulheres casadas, solteiras ou outras, escrevam-me e digam-me o que pensa quando pensa em sexo".

O pedido é da atriz Gillian Anderson, a estrela da série ‘Ficheiros Secretos’, sucesso dos anos 1990, e um dos nomes mais importantes nas produções de streaming mais recentes (como ‘Sex Education’, ‘Os Olhos de Allan Poe’, ‘The First Lady’ e ‘The Crown’). Quem quiser contar quais são as suas fantasias sexuais à estrela anglo-americana pode fazê-lo ao enviar uma carta para aqui até ao dia 28 de fevereiro, começando com "Dear Gillian" (querida Gillian, na tradução livre).

Mas qual é o propósito de Gillian com esta iniciativa? A atriz inspirou-se na jornalista Nancy Friday e na sua curadoria para o livro ‘My Secret Garden: Women's Sexual Fantasies’, de 1973, para lançar outro livro nos mesmos moldes. O livro que faz 50 anos em 2023 é considerado uma das obras mais importantes sobre a vida sexual das mulheres. Gillian quer "um ‘My Secret Garden’ para o século 21, por assim dizer – que seria revelador, profundo e inclusivo em todos os aspetos", explicou num artigo de opinião no ‘The Guardian’.

Uma coisa é certa. Gillian Anderson é dos rostos que mantêm o debate sobre a vida sexual feminina na televisão. Ela própria defende como ‘Sex Education’ está cheia de "personagens que lutam com as suas relações sexuais e, ainda assim, são corajosos o suficiente para falar com os seus amantes e parceiros, para que consigam o que precisam sexualmente". ‘Naked Attraction’ e ‘Planet Sex with Cara Delevingne’ são outros exemplos de programas que questionam as relações.

Na vida real, as mulheres também sentem essa liberdade? "As mulheres ainda são o sexo silencioso?", questionou Gillian. "Suponho que esta seja uma das coisas que vamos descobrir."

DA FICÇÃO PARA A REALIDADE

Aos 54 anos, Gillian é uma das atrizes mais coerentes consigo mesma na escolha dos papéis. E isto tem tudo a ver com o livro sobre as fantasias sexuais das mulheres que quer lançar com a editora Bloomsbury.

A interpretação de Dana Scully ao longo de 11 temporadas transformou a atriz num ícone da televisão. Por causa desta personagem, Gillian ganhou um dos seus dois Emmys, um dos dois Baftas, dois dos seus quatro SAG, mas também foi nomeada duas vezes a "mulher mais sexy do mundo" e, o mais curioso, desencadeou o "efeito Scully". De acordo com o ‘El Pais’, num estudo publicado em 2018, mais da metade das mulheres entrevistadas, cientistas que viram a série ao longo da adolescência, afirmaram que Dana Scully influenciou a decisão de escolher uma carreira na Ciência.

Para Gillian este fenómeno explica-se da mesma forma que ela se sentiu atraída por Dana Scully. "Pela primeira vez em muito tempo, um guião incluia uma mulher forte, independente e inteligente como personagem principal", disse, citada pelo ‘El Pais’.

Quando começaram as gravações, Gillian tinha orientações para andar alguns passos atrás do co-protagonista, David Duchovny. Ao longo dos três primeiros anos ela ganhou menos do que o colega. Desafios que Gillian teve de lutar para ultrapassar na série que chegou a ter 27 milhões de telespetadores.

Depois vieram outras personagens de peso, como a detetive Stella Gibson em ‘The Fall’, Margaret Thatcher em ‘The Crown’, Eleanor Roosevelt em ‘The First Lady’, e Jean Milburn em ‘Sex Education’.

Gillian é também co-autora de cinco livros, tendo sido o último lançado em 2016 com a jornalista Jennifer Nadel: ‘We: A Manifesto for Women Everywhere’ (nós: um manifesto para mulheres de todos os lugares, na tradução livre).

E no ano passado a atriz aventurou-se em outra aventura, o podcast ‘What Do I Know?!’, disponível na aplicação de jornalismo Curio, em que ela está focada nas "histórias profundamente humanas de desafios sociais, libertação sexual, mulheres fenomenais e muito mais".

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