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Histórias de álcool e amantes. O passado que persegue Letizia mas não consegue derrubar o casamento com o rei

Rainha vê semanalmente a imprensa espanhola trazer à tona histórias do seu passado. Acusada de ter amantes, de viver um casamento de fachada, entre outras polémicas, os abanões não derrubam Letizia que responde com gestos de carinho para mostrar que a sua relação está bem e recomenda-se.
Rute Lourenço
Rute Lourenço
26 de junho de 2025 às 20:13
Felipe VI e Letizia
Felipe VI e Letizia

Letizia sempre soube que não ia ser fácil, mas os 11 anos de reinado do marido têm-lhe trazido vários embates com os quais nem sempre tem sabido lidar. Se excluirmos a 'Hola' ou outras revistas cor-de-rosa mais institucionais do país vizinho, não se pode dizer propriamente que a rainha tenha boa imprensa, pois a cada semana que passa novas informações vêm à tona, dando conta das mais variadas polémicas da vida da mulher de Felipe VI. 

Esta semana, o jornal 'El National' desenterra mais um alegado episódio do passado, antes de Letizia se ter casado com o monarca, em que esta teria tido um acidente numa noite em que conduziria sob a influência de álcool e na qual, para além do mais, estava uma chuva torrencial.

Verdadeiros ou falsos, certo é que os episódios do seu passado de plebeia são pródigos em persegui-la. Ao recordar a sua história, é inevitável falarmos do suicídio de uma das irmãs, Érika Ortiz, encontrada morta em 2007, ou da relação distante com o pai.

Letizia e Erika Ortiz
Letizia e Erika Ortiz

No entanto, é num passado recente que se deu a verdadeira polémica, quando o seu antigo cunhado, Jaime del Burgo, tornou público que os dois teriam tido uma relação extraconjugal. Um escândalo no país vizinho, que colocou em causa o casamento dos reis e abalaria novamente uma monarquia já de si fragilizada devido às polémicas do reinado de Juan Carlos I, pai de Felipe VI. Foi há dois anos e desde então não passa uma semana sem que venha a público uma notícia que dá conta ou de um acordo secreto celebrado entre os reis de Espanha para um alegado divórcio, de que os dois levam vidas independentes ou de que ambos têm amantes, fora do Palácio da Zarzuela.

No entanto, nunca houve qualquer evidência de que estes rumores tivessem fundamento e, apesar de não falarem sobre o assunto, os reis acabam por reagir com gestos, mostrando-se cúmplices num sem número de ocasiões.

UNIÃO RESISTE

Foi há 21 anos que Felipe e Letizia trocaram alianças num casamento em que o mundo se rendia à beleza da atual rainha espanhola, uma plebeia que deixava, então, a carreira de jornalista para entrar na família real, convertendo-se na princesa das Astúrias. Com uma personalidade forte, cedo se percebeu que Letizia iria deixar a sua marca e a verdade é que, nas duas últimas décadas, ela tem sido protagonista de algumas das mais bonitas, mas também polémicas, histórias da monarquia do país vizinho.

Desde então, muito se tem falado acerca do estado do casamento dos reis, com constantes especulações de que o divórcio está prestes a sair.

À revista espanhola 'Lecturas', Lara Ferreiro, especialista em terapias de casal, que analisa frequentemente assuntos da realeza, revelou que, o que se sente quando se presencia uma imagem dos reis, é que o muito que passaram serviu para os unir. "Passaram mal, mas com isso atingiram uma fase de muito maior profundidade, estão numa fase de amor profundo", avança a especialista, acrescentando que, ao longo dos últimos 20 anos de casamento, os dois têm vivido muitas crises e provas de fogo, mas que têm sempre conseguido superar as adversidades.

"Vê-se que estão calmos e tranquilos. Eles perdoaram tudo o que aconteceu, mesmo que outras informações venham à tona. Estão até numa fase de maior carinho, como um casal que passou por muita coisa junto e aguenta tudo. Afinal, são mais de 20 anos", explica.

De acordo com a especialista, a idade dos reis é outro fator interessante e que, na sua forma de encarar as relações, ajuda à longevidade da mesma. E explica porquê. "Eles têm cinco anos de diferença de idade (Letizia tem 52 e Felipe 57), o que é muito interessante. A idade ideal no amor é de um ou dois anos de diferença, cinco no máximo, e são estes que costumam ter relações mais longas. Daqueles que têm mais de dez anos de diferença do parceiro, 50% terminam o relacionamento e geralmente ficam pelo caminho, com discussões frequentes acerca de temas fraturantes. Aqueles com mais de 20 anos de diferença geralmente não passam dos primeiros anos de relação, em 95% dos casos".

Segundo Lara Ferreiro, apesar da vida exposta, os reis conseguem muito bem gerir o casamento, com poucos a saberem efetivamente o que se passa dentro das paredes da Zarzuela. No entanto, no seu entender, a linguagem não verbal pode explicar os maus momentos que passaram e que se traduziram nas várias polémicas vindas a público ao longo dos anos, ainda que tenham conseguido levar a união a bom porto. "Passaram por furacões e crises profundas, mas conseguiram dar a volta e estão num bom momento."

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