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José Castelo Branco põe tudo em pratos limpos: da primeira noite escaldante com Betty até ao momento em que tudo descambou

Socialite conheceu a mulher nos anos 90 pouco depois de esta ter enviuvado do marido. Ao início, os amigos acreditam que houve amor, mas as constantes humilhações, algumas das quais públicas, mudaram o rumo do casamento.
06 de maio de 2024 às 21:12
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Para muitos, o inimaginável aconteceu, para outros nem sequer é uma surpresa. Desde a última sexta-feira que a queixa de violência doméstica contra José Castelo Branco está na ordem do dia, colocando debaixo de fogo o casamento do socialite com Betty Grafstein, que aos 95 anos permanece internada no Hospital Cuf de Cascais, com o seu estado de saúde a inspirar cuidados, depois de uma alegada agressão do marido, que fez com que fraturasse o fémur entre outras mazelas.

Depois de Betty ter partilhado o verdadeiro motivo que a levou ao hospital com uma das funcionárias, o alarme foi acionado, os médicos apresentaram queixa e agora o Ministério Público investiga o comportamento de José Castelo Branco, que é acusado de exercer violência física e psicológica durante anos para com a mulher, o que contrasta com as imagens de ternura que mostra nas redes sociais.

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O momento em que José Castelo Branco perde a cabeça e agride Pedro Pico

Os amigos não têm dúvidas de que há muito que Betty estava "infeliz" no casamento e que se queria libertar, ainda que a "vergonha" sempre tenha falado mais alto. À 'The Mag', Abel Dias revelou que há muito que deixou de haver sentimentos da norte-americana para com o marido e que se esta não se separava em nada tinha a ver com amor. "Acredito que nos primeiros anos isso pudesse acontecer, mas há muito tempo que essa já não era uma realidade. A Betty tinha medo, muito medo daquilo que o Zé pudesse fazer, além de vergonha", relata o conhecido fotógrafo do jet set, que será uma testemunha chave no processo.

Até porque acompanhou a relação desde o início, quando ainda era amigo de Castelo Branco (hoje apenas mantém a amizade com Betty). Foi ele que organizou até a despedida de solteiro, dias antes de o casal ter trocado alianças, em 1996.

Os dois conheceram-se durante uma visita de Betty a Portugal, numa galeria de arte, uma vez que na altura Castelo Branco fazia do negócio de obras valiosas a sua profissão. Mais tarde, quando o socialite organizou uma exposição de pintores portugueses em Nova Iorque voltariam a encontrar-se e depois foi Betty quem ligou ao marchand de arte quando estava novamente de passagem por Portugal.

No livro 'Toda a Verdade', em que relata a sua história de vida, o socialite acabaria por descrever ao detalhe os primeiros encontros com a mulher, relatando que os dois se envolveram depois de uma festa no Algarve, quando Betty se ofereceu para lhe massajar os pés.

"Olhe, nem sei o que aconteceu. A Betty começou a fazer a massagem e ai meu deus, aconteceu. Não tivemos uma relação completa porque eu não tinha preservativos e ela não quis. Mas ficou tudo muito aceso, muito alerta", recorda, adiantando que no dia a seguir foi à farmácia mais próxima comprar preservativos.

"Foi muito engraçado porque quando tivemos a primeira relação, o preservativo ficou lá dentro. A Betty ficou em pânico porque achava que eu era gay ou bissexual e poderia ter alguma porcaria. Ela tinha imensos amigos que tinham morrido com sida, mas eu não estava minimanete preocupado".

Na altura, o socialite, que se tinha separado há seis anos da mãe do filho, admitia que a relação com Betty era escaldante. "Com a Betty é fantástico. Ela enche-se de joias, eu também e só usamos negligé, o que apimenta bastante".

O casamento aconteceria pouco depois. Na altura José Castelo Branco tinha 32 anos e Betty 63, e foi ponto assente que haveria muita papelada a assinar para proteger a fortuna da americana, que tinha enviuvado há pouco do marido, com fortuna construída no negócio dos diamentes e das joias. A idade, por si só, já protegia a noiva, uma vez que o casamento teria de ser celebrado em regime de separação de bens, mas para além disso foi celebrado um outro acordo.

"Estava muita coisa envolvida. A Betty não é a menina da esquina. Não foi feito um contrato pré-nupcial mas sim um acordo de separação total de bens e isso envolve muita coisa", admitiu no livro.

Era o início de uma história que agora está nas bocas do mundo pelos piores motivos com José Castelo Branco afastado daquela que sempre afirmou ser o seu grande amor. "O meu maior medo é o de perder a Betty, tenho horror. Somos duas almas gémeas."

O MOMENTO EM QUE O CASAMENTO ESFRIOU

Depois de um início de casamento apoteótico, com o tempo a relação entre José Castelo Branco começou a esfriar até apenas existir uma relação de amizade entre os dois, e até isso, segundo os amigos, se deteriorou.

Para tal, assumem várias fontes, em muito contribuíram os comportamentos do socialite e as várias polémicas em que se envolvia, como o caso em que foi apanhado num vídeo de orgias com um empresário do norte ou o momento em que se aproximava de Alexandre Frota no programa 'Quinta das Celebridades'. 

Ora, os comportamentos, que revelavam um total desrespeito para com Betty, contribuíram para um afastamento entre os dois, com Castelo Branco a admitir que, por essa altura, há muito que o casamento já era apenas platónico.

"Os 15 anos são tempo suficiente para as pessoas perderem o interesse no outro. É uma amizade que se constrói, mas ficam os jogos, o adormecer de mão dada, a carícia que se faz antes de dormir. Estou numa fase da minha vida em que nada me apetece. Passam-se meses. O último número que tivemos foi em Espanha, no ano passado. Comecámos a viver num platonismo que deixa de ser carnal. No início, tinhamos uma atitude de doidos, de descoberta, depois começou a esmorecer."

Para os amigos, com o tempo, Betty passou a ser como que um "fantoche" nas mãos de José Castelo Branco, o que se agravou com o explodir do impacto das redes sociais. "As pessoas veem aquilo que o Zé mostra. A Betty nos vídeos diz o que ele quer, faz o que o Zé quer, mas aquilo não é o que a Betty sente", explica Abel Dias que, quando a amiga ainda podia receber visitas, esteve com a socialite no hospital, altura em que ela partilhou toda a sua vulnerabilidade. "Estava muito frágil, pediu-me ajuda", confessa.

A partir daí, o processo acelerou e são muitas as testemunhas dispostas a contar a sua versão dos factos e de como a personagem que José Castelo Branco mostrava nas redes sociais, de cuidador exímio, estará muito longe da realidade.

Os mais próximos acreditam que com o agravamento do estado de saúde de Betty e a idade cada vez mais avançada, houve uma sensação de vulnerabilidade que se avolumou. "A minha amiga merece ter uns últimos anos de uma vida digna. Ninguém imagina aquilo por que ela tem passado", lamentou Abel Dias.

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