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Parece impossível mas não é: Camilla, a rainha que pode acabar com o reinado de Carlos III

Pode parecer algo disparatado, mas é verdade: o recentemente coroado rei de Inglaterra corre o risco de ficar pouquíssimo tempo no lugar que lhe estava destinado desde o nascimento. Isto, se a mulher, pela qual no passado quase hipotecou o seu destino na monarquia, deitar tudo a perder. Ela que é conhecida como "o poder atrás do trono".
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
26 de outubro de 2023 às 23:23
camilla parker-bowles
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Chegam notícias preocupantes do Reino Unido. Carlos III tem o seu, ainda curto, reinado em risco. E, pasme-se, o perigo vem de onde e de quem menos se esperava. Mas como assim, em perigo? Vamos, então, aos factos. Segundo especialistas em assuntos reais e, mais especificamente, em matérias da monarquia britânica, Camilla Parker-Bowles representa uma séria ameaça à continuação do marido como rei de Inglaterra.A rainha consorte - que foi coroada no mesmo dia que Carlos – tem adotado uma postura que poderá implicar vários riscos. Além disso, essa mesma postura não tem passado despercebida aos súbditos que não apreciam a conduta real da mulher pela qual o filho mais velho de Isabel II – falecida em setembro de 2022 - tanto lutou no passado.

Recorde-se que foi por amor a Camilla que o novo monarca inglês acabou por negligenciar o seu casamento com a malograda princesa Diana, a mãe dos seus dois filhos, os príncipes William e Harry. A rutura foi, por isso, inevitável e provocou um imenso escândalo mediático com repercussões no mundo inteiro. Isabel II chegou mesmo a considerar 1992 como o seu ‘annus horribilis’, pois para além muitos problemas conjugais do príncipe herdeiro e Lady Di, a rainha, então com 66 anos de idade, teve ainda que enfrentar mais dois divórcios entre os seus filhos: o do príncipe André e Sarah Ferguson (março) e o da princesa Ana que pôs um ponto final do seu casamento com o capitão Mark Phillips. Um terrível incêndio que causou estragos imensos no Castelo de Windsor, uma das residências oficiais de Isabel II, acabou também por abalar a monarca. Como não definir aquele ano como um dos piores de sempre para os Windsor?

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Isabel II, a rainha mais duradoura da história

UM EMPECILHO PARA CARLOS

Mas voltemos a Camilla e ao quanto ela, num futuro próximo, poderá prejudicar Carlos III como rei de Inglaterra. Aquela que foi a amante mais odiada do Reino Unido (e não só) parece que, afinal e ao contrário do que se julgava, não gosta de ser rainha. "Camilla não é a maior entusiasta, não acho que ela realmente goste de ser rainha", disse Tom Bower, especialista em realeza, em declarações ao ‘GB News’ e explicou melhor: "Acho que ela está consciente de que há uma grande parte dos britânicos que não gostam de a ver coroada. Não acho que ela seja tão saudável e, isso, acaba por ser um empecilho para o próprio Carlos".

O especialistas argumenta que a associação histórica a Diana afeta negativamente a imagem de Camilla e, consequentemente da monarquia. O mesmo se passa com a atual falta de representação global.  Isso poderá ter um impacto verdadeiramente nefasto para a instituição. Quer isto dizer que há uma representação diplomática muito reduzida neste reinado – os reis viajam muito pouco – pela idade avançada de Carlos e de Camilla. "A rainha não quer viajar para a Austrália, não quer ir ao Quénia; não quer ir além de Paris ou Berlim porque fica com jet lag e tudo o resto que está implicado", alega ainda Tom Bower.

O ÚNICO PONTO POSITIVO É O FACTO DE DEIXAR CARLOS "FELIZ"

Acrescenta o biógrafo: "Não acho que ela se veja como uma líder e como uma rainha representando valores que são importantes para quem ocupa a função que ela ocupa". Tom Bower avança um pouco mais na sua análise quanto ao papel de Camilla na monarquia. Diz que o seu único ponto positivo é o facto de deixar Carlos "feliz". Contudo, para o escritor "isso não é (suficiente) uma razão para ser rainha". "Esse é o problema", acrescentou Bower, "há uma dinâmica entre Carlos e Camilla que é saudável para eles, mas não se traduz em criar uma família real mais saudável, mais relevante e mais empenhada do que é neste momento." Finaliza com uma critica: "Haverá um momento em que a monarquia terá que se fortalecer e interagir com o público, em vez de apenas ir aos Highland Games".

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Carlos III e Camilla a caminho da abadia

Por outro lado, a personalidade altiva também não ajuda nada a que Carlos tenha um reinado tranquilo e unânime. Os mais próximos  dizem que o status lhe subiu à cabeçaTer passado de amante vilã a rainha, fez com passasse a ter muito poder e que a sua voz seja até mais escutada do que a do próprio rei. Essa postura pedante e mandona faz com que seja conhecida por 'Lady Boss' no palácio real. Nome como é tratada nas suas costas. Caprichosa, Camilla exige que os funcionários e todos os que se dirigem a ela a tratem por "Rainha de Inglaterra", tal como obriga a que se refiram a si por "sua majestade", "alteza real" ou "excelentíssima". Não se contenta com menos, tal como não abdica que diante de si façam a tradicional reverência.

O PODER ATRÁS DO TRONO

Mas se Camilla parece estar a ser censurada pela sua falta de empenho e de entrega à causa monárquica, há também quem saia em defesa da rainha dizendo que ela é o cérebro do reinado de Carlos III dado que é ela que "tem as cartas" neste casamento nas suas mãos. Analisando a linguagem corporal do casal durante as aparições públicas, um especialista diz que é a rainha que decide tudo e que ao rei resta o papel de porta-voz.

"Detém as rédeas da relação" e Camilla é seguramente a "rocha" de Carlos. Quem o diz é Darren Stanton ao ‘The Express’. Este especialista em linguagem corporal revela também que o monarca, regra geral, parece sempre menos confiante do que Camila, que imane a imagem de uma mulher "forte". "Ela tem uma linguagem corporal muito poderosa, com muitos gestos de palmas abertas", garante Stanton. "A rainha é claramente o apoio e a força do rei durante os eventos públicos", afirmou o especialista.

Camilla transformou-se "no poder atrás do trono" e, talvez, por tudo isso, a rainha vá dando mostras de cansaço e de não querer estar constantemente na ribalta. Anseia pelos momentos tranquilos da sua vida abastada. Quer voltar aos dias em que fazia o que lhe apetecia e de estar junto dos amigos mais próximos. Mas, para já, Carlos não vai conseguir satisfazer-lhe mais esse desejo. Será a primeira vez que não realiza um sonho à sua tão amada Camilla.

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