
2024 não foi o melhor ano para o príncipe Harry e Meghan Markle, sentimentalmente falando. Foi o ano em que, como nunca, enfrentaram rumores de divórcio, que se mostraram mais distantes e que, pela primeira vez, segundo fontes ligadas ao casal nos Estados Unidos, equacionaram a separação definitiva com seriedade, colocando todos os pratos na mesa.
O primeiro passo foi dado quando começaram a separar as águas profissionalmente. Se antes, no calor da paixão, os projetos eram feitos a dobrar, nos últimos tempos tem estado cada um para seu lado. Ora, segundo uma fonte revelou à revista 'OK', tal terá sido uma exigência da antiga atriz como forma de se valorizar a solo, em vez de como parte de um pacote. "Ela já tinha uma carreira antes do casamento, sempre foi uma mulher independente e, de repente, sentiu que era apenas a mulher do príncipe Harry", diz uma fonte, acrescentando que o facto de ter decidido querer brilhar a solo tem sido um foco de tensão no casamento, uma vez que o príncipe terá visto esta decisão como uma espécie de traição.
"Não deixa de sentir que houve um aproveitamento. Que ao início Meghan se quis projetar à conta dele, e que agora que já atingiu um determinado estatuto, já quer brilhar sozinha. Não tem sido fácil para eles encontrar esse compromisso."
Prova das mudanças foi o facto recente de Meghan Markle ter decidido voltar à sua conta pública de Instagram, que estava sem atividade desde os tempos em que se começou a relacionar com Harry, algo que também terá gerado atritos entre o casal, que tem visões diferentes acerca de fama e mediatismo.
Depois de várias discussões sobre o futuro, que deixaram o casal a um ponto da rutura, nos últimos tempos ambos terão decidido dar uma nova oportunidade e manterem-se unidos em relação àquilo que verdadeiramente importar: a família que construíram.
De acordo com novas informações, têm também feito terapia de casal, como forma de conseguir encontrar uma resposta para os muitos problemas que já acumulam na bagagem, numa altura em que começará a pesar mais a Harry o facto de ter mudado toda a sua vida em prol de Meghan que, inadvertidamente, o levaria a cortar relações com praticamente toda a família. Ora, esse é um peso que não dá para retirar completamente do casamento, uma vez que esse afastamento levou a que Harry não estivesse presente em momentos fulcrais para a família: perimeiro, nos últimos tempos de vida dos avós, que tanto amava, e segundo agora que o pai está doente, assim como a cunhada, que enfrentou um ano doloroso, em que Harry, que já foi tão próximo de Kate, se manteve à distância.
O PLANO B DO PRÍNCIPE
Apesar de o casamento já ter vivido melhores dias, Harry e Meghan tentam ao máximo evitar um divórcio que não será benéfico para ninguém. Entre questões relacionadas com dinheiro, o que preocupa o filho do rei Carlos III é, sobretudo, os dois filhos, dos quais teria, quase necessariamente, de viver afastado a maior parte do tempo caso decidisse, por exemplo, regressar a Inglaterra.
No entanto, fontes garantem que o Reino Unido poderá mesmo ser uma espécie de plano B para o príncipe, que sentirá falta da sua antiga vida, apesar de gostar da nova sensação de liberdade que os Estados Unidos lhe trouxeram.
Ainda assim, num eventual regresso muito haveria a decidir, e para o príncipe poderia ser mais proveitoso se voltasse a Inglaterra ainda debaixo da asa do reinado do pai, Carlos III, com quem, apesar de alguma distância, mantém um relacionamento, o que não acontece, de todo, com o irmão, William.
Voltar ao Reino Unido será, no entanto, o simbolizar que tudo correu mal, e como que admitir que a família real estava certa ao torcer o nariz em relação à influência de Meghan na sua vida.
Num ano em que muito estará em cima da mesa e haverá para decidir, a tentativa de salvar o casamento afigura-se como a grande última oportunidade de Harry e Meghan resolverem as coisas a bem antes de o sonho e do tão apregoado conto de fadas se desmoronar.