
Durante uma semana, a Golegã é palco de uma feira equestre que, no fundo, é muito mais do que isso. Local de encontros entre amigos, de festas pela noite fora e convívios para lá da equitação, esta pacata vila do Ribatejo torna-se no sítio onde tudo acontece, com portugueses de norte a sul e turistas dos quatro cantos do Mundo a encontrarem-se para partilharem uma mini e muitas gargalhadas na Feira da Golegã. É de 4 a 13 de novembro e, para além das muitas provas a cavalo, há tasquinhas para visitar, petiscos à sua espera, música e diversão garantida, que se repete todos os anos. Se vai estar pela Golegã no fim de semana, damos-lhe algumas dicas de 'sobrevivência' para aproveitar a sua estadia.
O LARGO ONDE TUDO ACONTECE
O Largo do Arneiro é, por estes dias, o sítio onde tudo acontece na Golegã. Em torno do picadeiro central, há as tão adoradas barraquinhas com os produtos equesteres, casas de coudelarias e também as tasquinhas com os melhores produtos regionais à disposição.
DESCANSAR COMO UM PRÍNCIPE
Se tiver oportunidade, eleja o Hotel Lusitano para a sua estadia na Golegã. Situado no centro da vila e num edifício histórico, este espaço oferece todas as comodidades como spa, aliando o melhor de dois mundos: o ar rústico com aquelas pequenas mordomias que adoramos! Mas na vila há muitos mais espaços onde ficar. Cada casa tem uma porta aberta para receber turistas, com nomes que soam familiares. Temos a Casa da Tia Guida, do Tio Zé e inúmeras quintas para viver toda a experiência da vida no campo.
DE BARRIGA CHEIA
Na Golegã, esqueça a dieta porque os restaurantes aviam doses bem servidas da melhor e mais tradicional comida portuguesa. E o que não falta são boas opções para almoçar ou jantar sem deixar lá uma fortuna. Entre os favoritos estão 'O Barrigas', 'Cu da Mula', o 'Lusitanos' ou o clássico 'Café Central'.
UM POUCO DE CULTURA
E já que vai estar pela Golegã, porque não absorver um pouco da história e cultura da vila. Nesse sentido, a Casa-Estúdio Carlos Relvas é um edifício a reter. Dedicado a acolher trabalhos de fotografia, a casa em si é uma obra arquitetónica de relevo, com as paredes envidraçadas a deixarem entrar a luz necessária para deixar a fotografia brilhar. Na Golegã, há também o Museu da Máquina de Escrever, que reúne mais de 400 exemplares históricos.