Os primeiros dias de Outono a sério deixaram-nos com vontade de mantinhas, séries e sofá, mas também de pôr o convívio em dia, naqueles bares de aspeto acolhedor, em que a madeira está em destaque e o ambiente é tão cozy que não nos apetece sair de lá. Em Lisboa, há alguns clássicos que reúnem essas características e que souberam, ainda assim, adaptar-se aos tempos modernos!
OLD VIC
Tem aquela decoração londrina que nos remete para outros tempos e um aspeto acolhedor que nos faz sentir automaticamente em casa. Situado junto à Avenida de Roma, este espaço, aberto desde 1982, é um clássico alfacinha. Neste bar, onde é preciso tocar à campainha, os aperitivos são oferta da casa e a variedade de bebidas vai fazer com que seja mais difícil tomar uma decisão na hora da escolha.
PAVILHÃO CHINÊS
O mentor do projeto é o mesmo de vários locais icónicos de Lisboa, como o Foxtrot, e a verdade é que não desiludiu ao criar o Pavilhão Chinês, que é quase que um museu em si com peças históricas, colecionadas pelo proprietário, Luís Pinto Coelho, ao longo de várias décadas. Ao todo, há cinco salões nobres neste espaço, junto ao Príncipe Real, onde difícil vai ser escolher entre os maravilhosos chás e cocktails disponíveis.
PROCÓPIO
PROCÓPIO
Era ponto de encontro entre Mário Soares, Sá Carneiro e Raul Solnado na pré-revolução e conserva, ainda hoje, muitas destas estórias, que se tonaram História. Hoje em dia, o Procópio, bem no centro de Lisboa, é considerado um paradeiro do roteiro vintage, e o local ideal para se beber um cocktail enquanto se ouve um pouco de jazz.
FOXTROT
Fundado no final da década de 70, este espaço junto à Rua de São Bento, tem uma decoração muito própria, ao estilo de art déco, e é romaria de turistas e lisboetas, que não resistem aos cocktails e ambiente aconchegante. Nos dias em que o frio não aperta, há um pequeno jardim interior a convidar ao convívio ao ar livre.
Este espaço abriu poucos dias depois da Revolução dos Cravos e insepirou-se na revista satírica de Rafael Bordalo Pinheiro para criar o seu cenário. Hoje, é um local de eleição para discutir aqueles temas que marcam a atualidade política, ao som de um piano, ou para dois dedos de conversa nas calmas.
