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Escândalo

Administrador do 'Urban Beach' quebra silêncio e fala da sua "detenção"

A notícia de que a discoteca 'Urban Beach' tinha reaberto as portas violando uma decisão ministerial agitou os empresários noturnos da hotelaria. Em declarações exclusivas à FLASH!, um dos administradores conta a sua verdade sobre o que se terá passado na discoteca segunda-feira à noite.
Por João Bénard Garcia | 19 de dezembro de 2017 às 19:15
urban beach
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Merche Romero, Pedro Soares, judoca, segurança, Urban Beach
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Merche Romero, Pedro Soares, judoca, segurança, Urban Beach
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Um dos administradores do grupo K, concessionário da discoteca 'Urban Beach', que foi encerrada por despacho do governo há cerca de mês e meio, depois de um episódio de violência que gerou alarme público, revela, em exclusivo à FLASH!, tudo o que se terá passado na noite de segunda-feira, dia 18, e que terá obrigado a uma visita das autoridades policiais.

Segundo o conhecido administrador, que solicita anonimato, "não houve abertura nenhuma do 'Urban Beach' para realizar uma festa privada, nem houve detenção alguma", conta, relatando a sua versão dos factos: "estávamos a organizar um jantar de uma empresa italiana nossa cliente nos restaurantes 'Kais', Skones Club e Adega do Kais, que ficam mesmo em frente ao 'Urban Beach', e, a certa altura, o número de pessoas no jantar ultrapassou a capacidade dos restaurantes. Para as pessoas não ficarem excluídas da festa, decidimos abrir parte do restaurante 'Papagayo', que fica na ponta do complexo 'Urban Beach' e colocámos mesas isoladas para 35 pessoas, o mesmo número das pessoas que excedia a lotação dos restantes restaurantes".

De acordo com o mesmo responsável pelo grupo K, "as pessoas estiveram sentadas a jantar durante uma hora e meia e, no final do jantar, iriam regressar ao restaurante 'Kais' para a festa após o jantar. As autoridades notaram essa presença e questionaram-nos sobre a utilização do espaço do restaurante 'Papagayo' que, vinco, não significou a reabertura irregular do 'Urban Beach'".

O administrador em causa afirma ter sido convidado a deslocar-se à esquadra da PSP para prestar declarações sobre este facto e afirma: "não fui detido. Desloquei-me voluntariamente à esquadra para prestar declarações, nunca me foi dada voz de prisão ou detenção e também não houve desobediência a uma ordem judicial que estamos a cumprir".

BATALHA PELA ABERTURA DO URBAN BEACH CONTINUA A DECORRER NA JUSTIÇA

A PSP deslocou-se ao local por volta das 23h00, detetando que o espaço de diversão estava a ser parcialmente usado, à revelia do despacho de encerramento da discoteca, por seis meses, que foi emitido pelo Ministério da Administração Interna (MAI), no passado dia 3 de novembro de 2017, após notícia de violentos confrontos no exterior.

Há um mês, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa rejeitou uma providência cautelar interposta pelo grupo K que pretende reabrir legalmente o espaço ao público.

Recorde-se que a 2 de novembro último foi divulgado um vídeo onde se via dois seguranças da discoteca a agredirem violentamente um homem que, aparentemente, estava indefeso e não demonstrava qualquer resistência. Esse episódio foi a gota de água para as autoridades encerrarem o espaço um dia depois.

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