Mariana Motágua, Sofia Aparício e os restantes ativistas portugueses já chegaram ao aeroporto de Lisboa, depois de terem sido detidos por Israel quando tentavam chegar a Gaza para abrir um corredor humanitário.
Detida numa prisão no meio do deserto, a deputada do Bloco de Esquerda confirmou as condições que já haviam sido divulgadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, que deu conta de que os ativistas portugueses foram privados de comida e água.
"Fomos maltratados, foi uma prisão com tudo o que se possa imaginar, com várias horas em jaulas ao sol, mudaram-nos de sítio muitas vezes, fomos algemados vários vezes. Com pouco acesso a comida e água nos primeiros dias", disse, garantindo que não irá desistir do objetivo.
"Hoje, já há mais barcos a caminho de gaza. Não é por Israel raptar estas pessoas em águas em portugal que elas vão deixar de querer continuar a quebrar o cerco."
