Paul Anka, cantor canadiano que se tornou famoso no final dos anos 50 graças a êxitos como 'Puppy Love' ou 'Put Your Head on My Shoulder', partilhou no seu livro de memórias 'My Way' que se sente responsável pela morte da princesa Diana e Dodi Fayed, de quem era amigo.
O artista, de 84 anos, conta que conheceu Fayed quando este era jovem e se mudou para Los Angeles.
"Depois do seu pai [Mohamed Al-Fayed] ter comprado o Harrods, este miúdo chamado Dodi Fayed mudou-se para Los Angeles. Era um miúdo doce, mas era muito 'menino do papá'", começa por recordar.
Depois de desenvolverem uma forte amizade, Anka conta que Fayed lhe pediu emprestado 150 mil dólares, às escondidas do pai, e o cantor acedeu, embora reticente. Contudo, quando demorou mais tempo do que era suposto a pagar a dívida, Anka decidiu contactar Mohamed Al-Fayed.
O cantor reflete então, que, se nunca lhe tivesse emprestado essa quantia e o denunciado ao pai, Fayed nunca se teria mudado para Londres, onde viria a conhecer a princesa Diana, traçando assim o trágico destino do casal, que morreu num acidente de viação em Paris, em 1997, depois de uma perseguição dos paparazzi.
"E se eu nunca lhe tivesse emprestado o dinheiro? E se eu não tivesse falado com [Mohamed Al-Fayed]? Será que o Dodi ficaria em Los Angeles? E ele e a princesa Diana ainda estariam vivos hoje?", questiona-se no livro.
Anka acrescenta que o episódio continua a atormentá-lo e uma fonte próxima do cantor, citada pelo 'Radar Online', revelou entretanto que o cantor "vai morrer com este arrependimento".