'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Drama

Carlos Cruz pediu para filmarem operação e faz relato impressionante do que viu

"Pedi a cassete e o leitor. E gostei de ver e ouvir a operação", garante o antigo senhor televisão.
Por João Bénard Garcia | 17 de janeiro de 2018 às 17:59
Carlos Cruz
Carlos Cruz
Carlos Cruz
Carlos Cruz
pub
Carlos Cruz
carlos cruz
Carlos Cruz, Mariana
pub
Marta Cruz, Carlos Cruz
pub
pub
pub
pub
Carlos Cruz
Carlos Cruz
Carlos Cruz
Carlos Cruz
carlos cruz
Carlos Cruz, Mariana
Marta Cruz, Carlos Cruz

Num depoimento impressionante, Carlos Cruz relata o que sentiu ao ouvir "o som da serra eléctrica a cortar o externo longitudinalmente, o afastamento das costelas para os lados e a grande surpresa de ver que o meu coração é amarelo, é a gordura que o cobre e que faz lembrar a enxúndia de galinha", relata de forma serena.

"Vi o meu coração parar e o meu sangue a sair do corpo, ir a uma máquina e voltar contornando o coração; vi o músculo cardíaco voltar a bater a um ritmo regular; depois foi apenas coser o externo com um arame (que ainda mantenho), fechar o peito com agrafos ao longo de todo o corte. Parecia uma daquelas cenas de séries americanas, estilo 'Dr. House', 'Serviço de Urgências' ou 'Anatomia de Grey'", conta.

Estávamos em janeiro de 1994 e Carlos Cruz tinha regressado meses antes de Nova Iorque. 

"Em 1992, foi em Nova Iorque que me surgiu o primeiro sintoma de cancro; em 1993, mesmo sem carregar sacos ou embrulhos comecei a sentir dores nos braços. Após o regresso, em Lisboa, no em janeiro de 1994, "senti-me esquisito, uma sensação difusa, como se não estivesse confortável dentro do meu corpo", descreve o ex-Senhor Televisão, nos dias antes de ter sido operado de peito aberto ao coração e de ter pedido para ser filmado durante a operação

APRESENTADOR CONFESSA QUE FUMAVA 100

CIGARROS POR DIA

Carlos Cruz sempre foi um homem frontal que encarou os seus fantasmas, excepto quando pensou na morte e no suicídio quando se isolou durante uns dias no seu monte no Alentejo. Em 1993 fumava cinco maços de tabaco quando lhe foi detectado um cancro na garganta.

"Sentia-me normal e, consequente e irresponsavelmente, não liguei mais ao colesterol e não deixei de fumar. Em 1993, quando me foi detectado um cancro numa corda vocal, eu fumava cinco maços (100 cigarros) por dia, levantava-me às três ou quatro da manhã para ir à bomba de gasolina comprar cigarros", confessa.

Em 1994, após a operação, voltou à rotina, mas com medo do futuro: "Uma semana depois estava em casa ao computador. E depois de uma depressão, um cancro e um princípio de enfarte, a um ritmo anual, perguntava-me o que me esperaria em 1995". Não teria a ver com saúde pessoal, mas com a falência da sua produtora, a CCA, como relata na sua biografia 'Uma Vida', da editora Albatroz, uma chancela da Porto Editora.

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável