
A notícia de que Joana Seabra, irmã do homicida de Carlos Castro Renato Sebara, tinha sido eleita deputada à Assembleia da República pela AD relançou o debate sobre o crime hediondo cometido em 2011 pelo jovem e que roubou a vida ao cronista social.
No programa 'Noite das Estrelas', onde o tema esteve em debate, a toada ficou marcada por uma defesa do nome de Carlos Castro, que era amigo pessoal de muitos dos comentadores do formato, como Maya, Teresa Guilherme ou Daniel Nascimento.
Todos concordaram que Renato tinha de pagar por aquilo que fez e a revolta subiu de tom quando comentaram as vozes que desculpabilizam, de alguma forma, os atos do antigo modelo garantindo que Carlos Castro se aproveitou dele.
Segundo Maya, Renato sabia muito bem da orientação de Carlos Castro, garantindo ter estado presente no dia em que a mãe, Odília Pereirinha, levou o filho ao Porto para que este conhecesse o cronista. Uma opinião partilhada por Teresa Guilherme, que foi mais longe e chamou oportunista ao modelo, que cumpre pena perpétua nos Estados Unidos. "A mãe sabia que o Carlos era homossexual, ele também sabia e aproveitou-se disso, era um oportunista. E não era a primeira vez que ele viajava com o Carlos", atirou Teresa Guilherme.
Já Daniel Nascimento e Maya admitem que a mãe conhecia "os meandros da situação" e, de alguma forma foi conivente.
No programa, todos foram peremtórios no tom com que condenaram o crime, admitindo o perigo de se tentar desculpabilizar o que Renato fez. "Ele tem o luxo de estar vivo. Está numa cadeia, mas está vivo, o Carlos não está. Ele privou-o dessa possibilidade e não se limitou a assassiná-lo."