Aos 81 anos, a mãe de Nuno Guerreiro está a viver o inimaginável ao perder o seu único filho e aquele que era o seu grande amor. Regina seguia o artista para onde quer que este fosse e era a mãe orgulhosa sempre pronta a apoiá-lo nos concertos. A relação entre os dois era umbilical. Juntos, tinham separado a tristeza da morte do pai do artista, e antes disso os anos de luta deste contra uma doença dura como a esclerose múltipla.
Apoiavam-se sempre na dor e no último ano, Nuno Guerreiro tinha tomado a decisão de regressar com a mãe ao Algarve, numa mudança cheia de lugares felizes. "Não podemos falar de um sem o outro. Era uma relação de muito carinho, de muito amor", diz uma fonte próxima do artista, que nas redes sociais se referia à mãe como a sua diva e rainha.
Num momento bastante delicado, Regina era a imagem da devastação nas cerimónias fúnebres do filho, onde, apesar de não ter contado com muitos abraços dos colegas do meio artístico, que foram poucos, teve de sobre o apoio da família direta. "É difícil. Nenhuma mãe está preparada para ver um filho partir mais cedo, mas está acompanhada, tem apoio da irmã e dos sobrinhos", disse à Flash! Manuel Moura dos Santos, o manager e amigo que esteve sempre ao lado de Nuno na carreira.
Num processo de dor profunda, a Flash! sabe que Regina quer também respostas que a ajudem a processar o luto e que, por isso, pediu também exames complementares à autópsia, que possam ajudar a entender melhor o que causou a partida súbita do filho, com apenas 52 anos.
Recorde-se que a Flash! adiantou na última quinta-feira, dia 23, que os resultados preliminares da autópsia revelaram que uma insuficiência cardíaca foi a causa da morte do artista, mas que os médicos admitem que uma pneumonia mal curada terá sido fatal.
"Foram pedidos exames complementares para saber o tipo de bactéria que provocou a infeção, se ele andava a tomar alguma medicação que possa ter tido alguma interferência e saber melhor a origem desta infeção gravíssima", conta uma fonte, adiantando que aquilo que os médicos acreditam é que a infeção tenha sido causada por uma pneumonia mal curada. "Ao que parece, o Nuno teve uma gripe forte que terá ficado mal curada, terá feito uma pneumonia ou bronco-pneumonia, e como não foi debelada, ele foi-se sentindo cada vez pior. Como tinha consulta marcada, não quis saltar etapas, mas quando foi atendido o seu estado já era muito grave. Aqui, a demora foi-lhe fatal", diz uma fonte, acrescentando que, como não tem caráter de urgência, a autópsia poderá demorar um período máximo de dois a três meses até ficar concluída devido às análises laboratoriais específicas, que têm de ser realizadas no Hospital Polido Valente, em Lisboa.
