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Crime

Tudo o que fez o filho de Susana Gravato imediatamente após assassinar a mãe, o crime que está a chocar Portugal

Acusado do homicídio da própria mãe, vereadora da câmara de Vagos, jovem, de 14 anos, estará os próximos três meses em internamento em regime fechado.
24 de outubro de 2025 às 18:45
Tudo o que fez o filho de Susana Gravato imediatamente após o crime que está a chocar Portugal
Susana Gravato
Susana Gravato, vereadora em Vagos, vítima de homicídio pelo filho de 14 anos
Susana Gravato
Susana Gravato, vereadora em Vagos, vítima de homicídio pelo filho de 14 anos

O caso foi tornado público na última terça-feira, dia 21 de outubro, horas depois da morte de Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos, distrito de Aveiro. 

De acordo com o comandante dos Bombeiros de Vagos, o alerta chegou através do 112, às 15h08, e dava conta de "uma vítima em paragem cardiorrespiratória". "À nossa chegada, deparámo-nos com o marido da vítima em manobras [de reanimação] e continuámos até à chegada da viatura médica, que declarou o óbito no local", disse o comandante José Santos, revelando que o caso tinha sido entregue à Polícia Judiciária.

Não demorou a ser deslindado o mistério, que culminou em choque nacional. O filho, de apenas 14 anos, tinha matado a própria mãe. O rapaz usou a pistola que os pais guardavam em casa, e que estava guardada num cofre. Susana Gravato, de 49 anos, estava ao telefone com uma amiga quando foi atingida pelas costas e foi essa amiga que alertou o marido da advogada e vereadora, que viria a encontrá-la deitada no sofá com um ferimento na cabeça, coberta com uma manta.

A seguir ao crime, dirigiu-se ao cemitério, tendo escondido a arma na campa dos avós paternos, voltando mais tarde a casa para simular um assalto. Tudo ficaria registado nas câmaras de videovigiliância. No final desse dia, acabaria por confessar o crime às autoridades, justificando-o com o facto de a mãe ser muito exigente e de se sentir "muito pressionado" por esta.

"Isto pode ter sido uma decisão impulsiva, porque um adolescente ainda não tem, muitas vezes, a capacidade de fazer um verdadeiro jogo entre o que é o seu pensamento e a sua ação", explicou a psiquiatra Maria Moreno à RTP.

Na escola, o jovem foi descrito como calmo e educado, no entanto as autoridades suspeitam que o filho de Susana pode sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo. 

Na quarta-feira, recorde-se, foi decretada a medida preventiva de internamento em regime fechado para o jovem, que permanecerá os próximos três meses na mesma instituição até nova reavaliação. 

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