A paixão ardente da princesa Margarida por Mick Jagger que continua a embaraçar a rainha Isabel II

Foi um dos membros mais rebeldes da monarquia inglesa recusando-se sempre a levar uma vida discreta e não permitindo que a irmã, a rainha Isabel II, lhe impusesse regras. Por isso, a convivência nunca foi fácil, embora nutrissem um grande amor uma pela outra.

Muito intensa no que diz respeito à sua vida sentimental, a princesa Margarida apaixonou-se por Mick Jagger, como revela Christopher Andersen no livro 'Mick, Sex and Rock'n'roll'. Este romance com o vocalista dos 'The Rolling Stones' deixou a rainha muito envergonhada e as discussões entre as irmãs foram muito duras.

A princesa e o músico conheceram-se na década de 60, estava Margarida casada com o fotógrafo Antony Armstrong-Jones. Ainda assim, não resistiu ao encanto de Jagger. Ele, por sua vez, mostrou-se "fascinado pela nobreza que esta mulher exalava".

"Mick sempre quis ser um deles - ele aspirava ser um aristocrata desde sempre", disse um de seus amigos de longa data, o publicitário Keith Altham. Para grande surpresa dos amigos mais próximos, o amor foi imediato. Mas a oposição exterior era tão grande e tão forte.

Apaixonada, Margarida não ouvia nada nem ninguém. Construiu até uma casa ao lado da mansão dele na ilha Mustique, onde ela levou uma vida pouco própria ao seu estatuto real. Este romance proibido exasperou rainha. Estava convencida de que o músico era "uma má influência" que se queria aproveitar da irmã.

Uma animosidade que ainda persiste até aos dias de hoje. Em 2003, logo após a morte da princesa, Mick Jagger foi condecorado por serviços à música popular pelo príncipe Carlos no Palácio de Buckingham. A rainha, que nunca apreciou a devassidão do antigo namorado da irmã mais nova, fingiu estar mal naquele dia.