Filho de ator famoso mata amigo cirurgião plástico e corta-o em 14 pedaços
Daniel Sancho, de 29 anos, colocou partes da vítima, de 44 anos, em vários sacos que deitou para um caixote de lixo e no mar. Depois de tentar escapar ao crime, este domingo o espanhol confessou tudo às autoridades da Tailândia: "Sou culpado, mas fui refém dele"
Foi no cenário paradisíaco de Koh Phangan, uma ilha turística no sudeste da Tailândia conhecida pelas suas famosas festas de lua cheia, que aconteceu o crime hediondo que abalou a tranquilidade de turistas e moradores. Daniel Sancho, de 29 anos, filho do conhecido ator espanhol Rodolfo Sancho, confessou ter assassinado e esquartejado brutalmente o cirurgião colombiano Edwin Arrieta Arteaga, de 44 anos, que conhecia há já vários meses e com quem tinha alegados planos de negócios em Madrid.
Daniel Sancho, de 29 anos, filho do conhecido ator espanhol Rodolfo Sancho, confessou ter assassinado e esquartejado brutalmente o cirurgião colombiano Edwin Arrieta Arteaga, de 44 anos, que conhecia há já vários meses e com quem tinha alegados planos de negócios em Madrid.
Estavam os dois de férias na ilha tailandesa. Na quinta-feira, depois de ver a festa da lua acompanhado por duas mulheres, Daniel Sancho apresentou-se na esquadra de polícia local para comunicar o desaparecimento de Edwin. Porém, acabou por levantar suspeitas às autoridades devido a marcas de cortes e arranhões no seu corpo.
Pouco tempo depois, homens do lixo encontraram restos humanos, incluindo uma pélvis e intestinos, dentro de um saco de fertilizante, e outras partes humanas num saco plástico numa lixeira da ilha.
De acordo com as informações divulgadas pelo jornal tailandês 'Bangkok Post', Daniel Sancho inicialmente negou qualquer envolvimento, mas acabou este domingo por confessar o crime.
Sancho afirmou que levou a vítima para o seu quarto e que Edwin tentou forçar um encontro íntimo, ao qual ele se recusou. Num ataque de raiva, agrediu a vítima, causando a sua inconsciência. Posteriormente esquartejou o corpo em 14 pedaços, que largou no lixo e no mar da praia Salad, próxima do hotel.
Daniel Sancho admitiu a culpa, mas também afirmou que se sentia um refém. Ele alegou que o cirurgião o manipulava, obrigando-o a acabar o seu relacionamento com a namorada: "Eu sou culpado, mas fui refém de Edwin. Ele manteve-me como um refém. Não era uma jaula de vidro, mas era uma jaula. Obrigou-me a fazer coisas que eu nunca teria feito."
RECONSTITUIÇÃO DO CRIME
As autoridades tailandesas conduziram a reconstituição do crime, levando Daniel a diferentes locais da ilha, incluindo a praia de Haad Rin, onde ele e a vítima estiveram pouco antes do desaparecimento de Edwin, um conceituado médico na Colômbia.
Apesar da confissão as investigações continuam, até porque as autoridades acreditam que o crime foi premeditado e não passional, uma vez que na véspera do assassinato Daniel foi a uma loja comprar uma faca, sacos do lixo, luvas de borracha, produtos de limpeza e uma esponja de cozinha. Até ser detido, Daniel Sancho trabalhava como chef num conhecido serviço de catering de Madrid chamado La Bohéme e também possui um canal de culinária no YouTube. A Tailândia pune o assassinato com pena de morte. No entanto, apesar das decisões judiciais nesse sentido, é comum que esse tipo de execução seja comutada para prisão perpétua.
Até ser detido, Daniel Sancho trabalhava como chef num conhecido serviço de catering de Madrid chamado La Bohéme e também possui um canal de culinária no YouTube.
A Tailândia pune o assassinato com pena de morte. No entanto, apesar das decisões judiciais nesse sentido, é comum que esse tipo de execução seja comutada para prisão perpétua.