Gwyneth Paltrow celebra meio século de vida com imagem em biquíni
A atriz demonstra continuar a ter uma grande forma física e explicou o que sente agora que se aproxima desta idade "redonda".
Gwyneth Paltrow festeja 50 anos no próximo dia 27, e decidiu exibir o seu corpo escultural, de biquíni, numa fotografia partilhada no seu blogue ‘Goop’. A californiana acrescentou um texto, onde relatou algumas das suas emoções com a aproximação deste aniversário especial: "No dia 27 de setembro, faço 50 anos. Enquanto me sento aqui a contemplar esta ideia durante a manhã de fim de verão, sem humidade no ar, a brisa que apenas mexe com a parte cimeira das árvores, eu estranhamente não sinto que o tempo tenha passado".
"Estou ligada a este sentimento de saudade, de promessa – promessa do outono, de algo a recuar – como estava há 30 anos. Eu compreendo que, a certo nível, a vida é linear, que vivi um x número de dias até agora e que tenho mais no cesto que trago debaixo do braço que no campo à minha frente. Mas há algo na doçura da vida que existe profundamente dentro de mim que permanece inalterada, que não vai mudar. É a essência da essência. Sinto-a a tornar-se mais doce", acrescentou.
De seguida, faz uma referência a como o seu envelhecimento possa manifestar-se de forma física: "O meu corpo, o mapa que serve como prova de todos estes dias, é menos intemporal. Uma coleção de marcas e irregularidades que marcam os capítulos. Cicatrizes de queimaduras do forno, um dedo esmagado numa janela há muito tempo. Cabelo prateado e linhas estreitas. O sol deixou as suas impressões digitais celestes sobre mim, como se tivesse molhado um pincel em aguarelas de cinzento-acastanhado escuro, salpicando-as sobre a minha pele".
"E, por muito que faça o que possa para manter a minha saúde e longevidade, para evitar o enfraquecimento dos músculos e o retrocesso ósseo, eu tenho um mantra que coloco dentro destes pensamentos descontrolados que me tentam fazer descarrilar: eu aceito. Aceito as marcas e a pele flácida, as rugas. Aceito o meu corpo e largo a necessidade de ser perfeita, de parecer perfeita, de desafiar a gravidade, a lógica ou a humanidade. Eu aceito a minha humanidade", garantiu.
Por fim, e completando um ciclo que havia começado ao refletir sobre os quinquagésimos aniversários dos seus próprios pais, pensou na sua descendência, os seus filhos, Apple e Moses, de 18 e 16 anos, respetivamente: "Penso nos meus filhos, agora crescidos o suficiente para lembrar este meu ‘grande’ aniversário já a caminho da sua vida adulta (…) Espero que eles consigam sentir-me a sentir todas as coisas e absorvam a complexidade desta noção. (…) Espero que saibam que eu não sei o que foi fazer 50 anos até muito mais tarde, quando puder refletir de um poleiro mais elevado, talvez aquele dos 50 deles, com os corações cheios e partidos ao mesmo tempo (porque é assim que é a vida)".