Papa Francisco: 5 anos de um pontificado marcado pela humildade e por mudanças
No dia 13 de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio, acabado de ser eleito o líder máximo da Igreja Católica, deu ao mundo um sinal inequívoco de que algo iria mudar no Vaticano. 5 anos de Pontificado marcados por uma maior aproximação ao povo e, sobretudo, aos desprotegidos, mas também por algumas reformas.
O antigo Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, tinha 76 anos, quando foi eleito o 265° sucessor de Pedro. Ainda que sendo jesuíta, o primeiro papa nascido nos hemisfério sul escolheu o nome de Francisco, homenageando Francisco de Assis. Logo aqui, Bergoglio enviava uma mensagem clara ao mundo: o seu pontificado iria ser regido pela humildade dando especial atenção aos pobres e desprotegidos. Eram exatamente 20h12 do dia 13 de março de 2013, quando Jean-Louis Tauran assomou à varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para anunciar que no final do segundo dia do conclave os cardeais haviam chegado a um consenso: "Habemus Papam". Minutos mais tarde, foi a vez do recém-eleito surgir perante a multidão com um largo sorriso estampado no rosto. A sua simplicidade e sentido de humor cativaram de imediato os fiéis que perceberam que o pontificado do argentino iria ser bem diferente do de Bento XVI, o seu antecessor que havia resignado. De facto, estes cinco anos de Francisco à frente dos desígnios da Igreja Católica têm sido marcados pela simplicidade e pela proximidade.
O antigo Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, tinha 76 anos, quando foi eleito o 265° sucessor de Pedro. Ainda que sendo jesuíta, o primeiro papa nascido nos hemisfério sul escolheu o nome de Francisco, homenageando Francisco de Assis. Logo aqui, Bergoglio enviava uma mensagem clara ao mundo: o seu pontificado iria ser regido pela humildade dando especial atenção aos pobres e desprotegidos.
Eram exatamente 20h12 do dia 13 de março de 2013, quando Jean-Louis Tauran assomou à varanda da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para anunciar que no final do segundo dia do conclave os cardeais haviam chegado a um consenso: "Habemus Papam". Minutos mais tarde, foi a vez do recém-eleito surgir perante a multidão com um largo sorriso estampado no rosto.
A sua simplicidade e sentido de humor cativaram de imediato os fiéis que perceberam que o pontificado do argentino iria ser bem diferente do de Bento XVI, o seu antecessor que havia resignado. De facto, estes cinco anos de Francisco à frente dos desígnios da Igreja Católica têm sido marcados pela simplicidade e pela proximidade.
Uma postura que tem suscitado entusiasmo até junto dos não-católicos e, hoje, aos 81 anos, Francisco tem reunido grande aplausos no mundo inteiro mas também tem enfrentado grande resistência de uma parte do cléro que se opõe à sua vontade de operar reformas profundas na Igreja Católica.
Os mais variados escândalos de pedofilia e as denúncias de abusos de crianças por sacerdotes, assim como "a corrente de corrupção" que afirmou existir no seio da Cúria foram alguns dos principais desafios internos que Francisco teve de enfrentar. Ainda assim, não tem recuado, mostrando-se corajoso e pedindo ao fiéis que rezem por si para que tenha forças para prosseguir.
Portugal recebeu, em 2017, a visita de Francisco, que, embora sem uma relação conhecida com o Santuário de Fátima, chegou como peregrino e canonizou os pastorinhos Jacinta e Francisco Marto.