Faz esta quarta feira, 1 de maio, 25 anos que Ayrton Senna da Silva, o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1 perdeu a vida.
Disputava-se o GP de San Marino, em Imola, nos arredores de Bolonha, quando o Williams do piloto brasileiro saiu em frente na curva Tamburello embatendo no muro da pista a mais de 200 km/h.
Ayrton Senna ainda foi levado para o hospital com vida, mas as graves lesões neurológicas acabaram por ser fatais para o brasileiro de 34 anos.
O GP de Imola foi trágico e acabou por tirar também a vida a outro piloto, o austríaco Roland Ratzenberger, durante a qualificação, e até o português Pedro Lamy esteve envolvido num grave acidente logo na partida, que feriu vários espectadores nas bancadas.
AMIGO DE PEDRO LAMY
Aliás, Lamy e Senna eram amigos, com o brasileiro a ter um carinho muito especial por Portugal, onde tinha duas casas, uma em Cascais e outra no Algarve. Portugal era o refúgio de Senna em muitos momentos da sua vida e não poucas vezes era possível ver o piloto a correr na estrada no Guincho.
Foi também no Estoril, em 1985, que Ayrton Senna conquistou a primeira vitória da sua carreira, numa corrida que ficou conhecida como "serenata à chuva", por ter sido disputada e ganha debaixo de um enorme temporal.
Hoje, passados 25 anos da sua morte, Ayrton Senna continua a ser considerado o maior ídolo desportivo do Brasil e mantém na sua posse vários recordes que nunca foram batidos. Disputou 161 grandes prémios e conquistou três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991).
"Não sei pilotar de outra maneira que não seja arriscada. Quanto tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros", disse Senna.
