
Há cerca de um ano os britânicos estavam a tentar habituar-se à decisão do rei Carlos III de nomear a mulher, Camilla, de rainha em vez de rainha consorte, como era o desejo de Isabel II. A mulher do rei e ex-amante é um dos membros da casa real com menor popularidade e passou mais de duas décadas a tentar alterar esse cenário. Agora, a inimiga da princesa Diana é uma das principais figuras a lidar com a crise da família.
Enquanto o rei Carlos III está concentrado com os problemas de saúde e os tratamentos contra o cancro, a expectativa era que o príncipe William assume mais funções na casa real, mas não é o que tem acontecido. Quem tem aparecido a liderar eventos da monarquia e encontros diplomáticos é a rainha Camilla.
Na semana passada, Kate Middleton anunciou que também foi diagnosticada com cancro e está a fazer tratamentos contra a doença, o que explica o perfil mais discreto do príncipe William quando o seu pai está afastado por questões de saúde.
Só para citar alguns exemplos, Camilla, de 75 anos, foi a responsável de receber o rei Felipe VI e a rainha Letizia numa homenagem a Constantino da Grécia, recebeu a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, e liderou o Dia da Commonwealth no início de março.
A rainha ainda está longe de subir em popularidade. De acordo com as estatísticas da YouGov, Camilla só tem ao seu lado 41% dos britânicos que votaram num ranking de aceitação, ocupando o nono lugar do top. O príncipe André é o menos popular, com apenas 8% de aceitação.
"Embora não esperasse encontrar-se na posição de líder da família, a rainha está absolutamente preparada para fazer o que for necessário pela instituição", revelou há dias uma fonte do Palácio ao 'Sunday Times', citada pelo 'El Mundo'. "Ela encontrou reservas de energia que nem imaginava ter, e o carinho dos funcionários de Buckingham por ela disparou quando começou a trabalhar."
Camilla parece ter tirado apenas uma semana de folga desde que o rei Carlos III fechou a agenda. Em março, a rainha cancelou uma série de evento antes de volta à atividade. Carlos, por sua vez, esteve em público pela primeira vez este domingo, 31, para a missa de Páscoa. Antes, o rei só foi visto de longe, a conversar com um líder religioso.
William continua assim com um perfil discreto para dar apoio à família. Nesta Páscoa, o príncipe de Gales e Kate Middleton decidiram ficar isolados com os filhos, George, Charlotte e Louis.