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Casas Reais

Filho do rei Humberto de Itália fala sobre o disparo que matou o irmão de Juan Carlos quando estavam no exílio no Estoril

Palavras de Vítor Emanuel, filho de Humberto II, último rei de Itália, surgem no documentário ‘O Príncipe que Nunca Reinou’.
11 de julho de 2023 às 20:48
Juan Carlos em Sansenxo 2023
Juan Carlos em Sansenxo 2023
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Juan Carlos em Sansenxo 2023
Juan Carlos em Sansenxo 2023

A tragédia aconteceu em 1956, quando a família real espanhola se encontrava exilada em Portugal: Alfonso, o filho mais novo dos condes de Barcelona, de 15 anos, é atingido mortalmente por um tiro vindo de uma pistola que se encontrava armazenada em casa. A versão oficial foi de que Alfonsito e Juan Carlos, na altura com 18 anos, estavam a limpar as armas quando uma bala foi acidentalmente disparada.

Se as acusações de que o responsável pelo tiro fatal foi Juan Carlos têm surgindo por parte de várias direções ao longo da sua vida, agora são feitas por parte de uma personalidade especial: Vítor Emanuel, filho de Humberto II, último rei de Itália,  que, tal como o rei emérito de Espanha, esteve exilado em Portugal, em declarações feitas no documentário ‘O Príncipe que Nunca Reinou’, realizado por Beatrice Borromeo, a mulher de Pierre Casiraghi, de acordo com 'Semana'.

"Tenho muitas coisas para contar sobre o Juan Carlos, mas não posso. Ele era muito pouco educado com a minha mulher [Marina Doria] e comigo quando tínhamos desencontros. E não sei porquê, sempre fomos muito amáveis e ele sabia", começou por relatar ao documentário.

"Eu estava lá. Estávamos no exílio e disparávamos contra garrafas na praia de Cascais. O Juanito causou um drama. Disparou contra o irmão e matou-o. Chamava-se Alfonsito. Não disparou diretamente, mas através de um armário. Eu estava lá. Foi um acidente, de certeza. Escondi a minha arma imediatamente ou culpavam-me", conta o príncipe de Nápoles, de 85 anos.

"Depois disso, o Franco chamou-o e disse: ‘Vou convertê-lo em rei’", concluiu Vítor Emanuel, que, ao contrário de Juan Carlos, nunca teve a oportunidade de chegar ao trono, dado que a monarquia nunca retomou a terras transalpinas depois da sua abolição em 1946.

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