Os Windsor vão ser alvo de uma investigação já que a comissão parlamentar de Finanças votou a favor da abertura de um inquérito sobre as finanças da família real britânica. Uma situação nunca vista no Reino Unido e que acaba por deixar Carlos III numa condição constangedora, mesmo que nada venha a ser apurado.
Esta decisão vem na sequência da crescente precupação que os súbditos sentem em relação às finanças e à fortuna da família que ocupa o trono de Inglaterra. Uma preocupação que não deixa de ser legítima dado que são os contribuintes que pagam todas as despesas relacionadas com a monarquia.
Assim, no passado dia 2 de dezembro, a referida comissão votou a favor da abertura de um inquérito sobre como a família real britânica gasta o dinheiro público. “Sob pressão pública, os deputados ousaram fazer o que teria sido impensável durante o reinado de Isabel II”, escreve o jornal francês 'Le Parisien'
Nesta investigação serão analisadas “as contas da Crown Estate, a entidade que administra o espólio de propriedades dos Windsor, avaliado em impressionantes 15 biliões de libras estrelinas”. “A família real custa cerca de meio bilião de libras por ano, mais de dez vezes o custo de qualquer outra monarquia europeia”, afirmou o ex-deputado Norman Baker, denunciando também os “privilégios exorbitantes” concedidos à Família Real.