
As autoridades londrinas esperam que mais de um milhão de pessoas se desloquem ao interior do Palácio de Buckingham para a derradeira despedida da rainha Isabel II.
Até terça feira o caixão da monarca ficará em repouso na Catedral de St. Giles, em Edimburgo, podendo aqueles que desejem comparecer na igreja entrar a partir das 17 horas de segunda.Estas cerimónias fúnebres estão rodeadas de um grande plano de segurança com revistas pormenorizadas nas longas filas que irão ser formadas. O uso do telemóvel será restrito e a captação de imagens está completamente proibida.
Membros da família real, incluindo o rei Carlos III, farão guarda ao caixão, uma tradição conhecida como Vigília dos Príncipes.
Os britânicos também podem prestar homenagem à rainha no Palácio de Buckingham a partir de quarta-feira, depois de uma procissão pelas ruas de Londres até o Westminster Hall. Esta viagem até Londres será acompanhada pela filha da Rainha, a princesa Ana. Sua Majestade permanecerá em câmara ardente durante quatro dias em Westminster Hall,
Para além dos milhares de anónimos haverá também no dia do funeral a presença de dezenas de chefes de estado e altos dignatários, como o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. As autoridades antecipam que, no total, perto de dois milhões de pessoas irão estar todos os dias nas ruas até a rainha ser sepultada.
A rainha Isabel II, de 96 anos, morreu pacificamente no Castelo de Balmoral na quinta-feira, ao lado da família. A sua morte provocou uma onda imediata e enorme de emoção, com milhares de pessoas a juntarem-se do lado de fora dos portões do Palácio de Buckingham e do Castelo de Windsor para deixar flores e exibições de votos de condolências para a família real.