'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Casas Reais

Será que o novo rei escapa? Conheça a maldição por detrás do nome Carlos na monarquia britânica!

Reinados dos monarcas homónimos de Carlos III foram conturbados: um deles levou a Guerra Civil e outro inclui um casamento com uma portuguesa que foi pouco apreciado pela população.
10 de setembro de 2022 às 12:37
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos com os filhos
pub
Príncipe Carlos com os filhos
Príncipe Carlos, Camila
Príncipe Carlos na igreja Jesus House, em Londres
pub
O príncipe Carlos e Camilla
Príncipe Carlos, Camilla Parker Bowles
Rainha-mãe, príncipe Harry, príncipe William, príncipe Carlos
pub
Letizia e o príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
pub
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos com os filhos
Príncipe Carlos com os filhos
Príncipe Carlos, Camila
Príncipe Carlos na igreja Jesus House, em Londres
O príncipe Carlos e Camilla
Príncipe Carlos, Camilla Parker Bowles
Rainha-mãe, príncipe Harry, príncipe William, príncipe Carlos
Letizia e o príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos

O novo monarca britânico decidiu manter o seu nome próprio na ascensão ao trono, após a morte da sua mãe Isabel II, e tornou-se assim no rei Carlos III. No entanto, até à confirmação subsistiram algumas dúvidas, devido à "fama" negativa histórica do nome Carlos no que à monarquia britânica diz respeito.

Carlos I foi coroado rei de Inglaterra, da Escócia e da Irlanda em 1625, mas o reinado duraria pouco tempo. Numa era marcada por atritos relacionados com a religião e pela crise económica, Carlos I casou-se com uma francesa católica, Henriqueta Maria, algo que desagradou a população.

REI DECAPITADO

Ficou conhecido como um rei autoritário, como foi demonstrativa a decisão de dissolver o parlamento e reinar sem ele durante uma década, algo que levou a que tivesse grandes dificuldades em equilibrar as contas do reino. As suas medidas religiosas foram as mais contestadas e o antagonismo com os parlamentos que fora depois forçado a formar conduziram a uma Guerra Civil, que terminou com o seu julgamento por traição e consequente execução em 1649. Foi à guilhotina e ficou sem cabeça!

A morte de Carlos I levaria o parlamento escocês a proclamar Carlos II, o seu primogénito, como rei, mas em Inglaterra vivia-se um período de interregno na monarquia, com Oliver Cromwell a liderar, até à sua morte, o país em formato de república, enquanto Carlos se mantinha em exílio nas terras escocesas onde já reinava. A sua coroação na Inglaterra e na Irlanda sucederia poucos anos depois de a monarquia ter sido restaurada em 1660, mas o seu reinado acabaria por se assemelhar ao do seu pai: as suas inclinações católicas não eram apreciadas pela população protestante e desentendeu-se com o Parlamento, dissolvendo-o e reinando sem ele.

LIGAÇÃO A PORTUGAL

LIGAÇÃO A PORTUGAL

Tal como Carlos I, Carlos II casar-se-ia com uma católica, a portuguesa Catarina de Bragança, filha de D. João IV. Durante os 23 anos de casamento, Carlos II e Catarina não conseguiriam ter nenhum herdeiro, ainda que o monarca tenha assumido a paternidade de vários descendentes, fruto de casos com amantes. Carlos II morreria em 1685 e nenhum outro rei assumiria este nome até mais de três séculos depois, com Carlos III a chegar ao trono em 2022.

Carlos III, coroado este sábado, está casado pelo civil desde 2005 com o grande amor da sua vida, Camila Parker-Bowles, sua amante enquanto estava casado com Diana. A morte trágica da princesa, em Paris, em 1997, permitiu que Carlos assumisse perante a coroa o seu amor, mas Isabel II apesar de aceitar a relação não marcou presença no casamento.

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável