
Os dias não estão a ser fáceis para os filhos da rainha Isabel II. Depois que o príncipe André viu-se envolvido no escândalo sexual do empresário Jeffrey Epstein - acusado de ter uma rede de escravas sexuais -, agora o príncipe Carlos tem o seu nome ligado a uma polémica de falsificação de obras.
Quem fez a denúncia foi o próprio falsificador, o americano Tony Tetro, que afirma ter falsificado um quadro de Monet avaliado em 57 milhões de euros que foi pendurado na fundação do Príncipe Carlos, Dumfries House, na Escócia, noticia o 'Daily Mail'. Esta obra foi a primeira a ser retirada da parede da fundação, pouco depois surgiram suspeitas de que aquela casa teve mais duas peças falsificadas, um Picasso de 48,6 milhões de euros e um Dalí de quase 14 milhões de euros.
As três peças faziam parte de uma coleção de 17 obras emprestadas à Dumfries House por James Stunt e o falsificador garante o empresário sabia que se tratavam pinturas falsificadas. "Disseram-me que as obras foram para a Dumfries House", explicou Tony Tetro. "Não há dúvida: o James sabia que eram minhas".
James Stunt nega a acusação, afirmando que nenhuma das suas obras "é falsa". Por sua vez, a Dumfries House, que faz a avaliação das obras que vão parar à fundação, lamenta a nova revelação.
"A Dumfries House aceita obras de arte como um empréstimo de indivíduos e organizações de tempos em tempos. É extremamente lamentável que a autenticidade destas pinturas, que já não estão expostas, seja posta em causa", disse um porta-voz da fundação.
Tony Tetro foi condenado a seis meses de prisão por falsificação mas tem autorização para continuar a pintar, desde que as peças sejam identificadas como imitação.