
Dois médicos espanhóis alegam que os problemas de saúde da princesa Charlene, impedida de regressar ao Mónaco desde maio, podem ser mais graves do que tem sido informado.
Em declarações à 'Vanitatis', os otorrinolaringologistas argumentaram que as inflamações do ouvido podiam já ter sido tratadas em cerca de três meses e o facto de a mulher do príncipe Alberto II ter sido submetida a pelo menos três intervenções cirúrgicas levantam sinais de alerta.
Falando sobre a possibilidade de Charlene ter alguma forma de otite no ouvido médio, o especialista Joaquín Horna comentou que a princesa pode estar a sofrer de algo mais grave.
"Estes processos de otite secretora costumam cicatrizar em menos de três meses. Do contrário, podem-se colocar drenos nos ouvidos", disse o médico, argumentando que após este procedimento seria possível voltar a viajar de avião.
Por sua vez, o médico Muñoz Colado disse que lhe parece "estranho" que Charlene tenha passado por "até três intervenções cirúrgicas". "Isto só acontece porque há complicações mais graves", afirmou, dando também o exemplo da drenagem para as deslocações maiores.
"Aconselha-se a qualquer pessoa que tenha sido submetida a uma cirurgia, ou tenha uma sinusite, que evite voar, como acontece quando tem um problema nos ouvidos. Mas pode-se pôr um dreno no ouvido, uma cirurgia muito simples que permitiria voar", acrescentou.
"Se ela realmente não pode voar, deve haver alguma complicação mais importante que não se conhece", revelou.
Charlene foi à África do Sul em maio para apoiar uma instituição que luta contra a caça de rinocerontes. De lá, a princesa não conseguiu mais sair até ao momento. De acordo com os comunicados da casa Grimaldi, Charlene tem uma grave infeção nos ouvidos, nariz e garganta, mas o palácio não dá mais detalhes. Na semana passada, a princesa caiu subitamente e foi levada às urgências. Agora, o seu estado de saúde é "tranquilizador", disseram fontes oficiais.