
Pilar Eyre conhece bem a coroa espanhola e não deixa nada por dizer quando - a seu ver - a família real não se comporta como seria esperado. Aponta o dedo sem medos! Tanto assim é que a jornalista e autora de vários livros sobre a realeza foi (e continua a ser) uma das vozes que mais alto de levantou contra o rei emérito, Juan Carlos I.
Agora, na sua habitual crónica na revista 'Lecturas', Eyre não poupa criticas aos reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, por terem permitido que a filha mais nova, a infanta Sofia, estude no estrangeiro. A jornalista enumera 10 motivos pelos quais considera esta decisão tratar-se de "um tremendo erro". A FLASH! apresenta-lhe todos os argumentos da escritora.
1. Entre os três anos de bacharelato que já completou no País de Gales e os três anos que vai demorar a licenciatura, a infanta vai estar seis anos fora de Espanha. Demasiado tempo, diz Pilar Eyre, para quem ocupa o segundo lugar na linha de sucessão ao trono.
2. A jornalista considera que não é dada a oportunidade a Sofia de se apaixonar por um povo e por um país. "Só cá vem de visita", diz Pilar Eyre que diz que os espanhóis se podem habituar à sua ausência.
3. Considera que a família real é muito reduzia "para prescindir de um dos seus elementos" ficando reduzida apenas aos reis e à herdeira do trono.
4. Aponta para a seguinte contradição: diz o comunicado dos reis que Sofia estudará em capitais (Lisboa, Paris, Berlim) que não estejam a mais de duas horas de Madrid. Questiona, então, Pilar Eyre: se a infanta Sofia é necessária à coroa, então, qual a razão de sair de Espanha?
5. A jornalista também faz um reparo que tem a ver com as questões ecológicas e ambientais: andar de avião de um lado para o outro.
6. Outra questão levantada por Pilar Eyre é quem vai pagar a estada da infanta no estrangeiro. Não só as propinas (que sairão do bolso dos pais), mas sobretudo as questões da segurança, as viagens...
7. O pouco apoio da infanta à irmã, a princesa Leonor que tem cada vez mais peso sobre os seus jovens ombros.
8. Opina que a infanta deveria conhecer a fundo o país e as suas gentes e não sair de Madrid apenas para eventos oficiais.
9. Interroga Pilar Eyre: "O que foi bom para o seu pai e para as suas tias não é bom para ela?". A jornalista lembra que tanto Felipe como as infantas Elena e Cristina estudaram em Espanha.
10. Diz o comunicado do rei: “A infanta está ao serviço da coroa e faz parte da vida ativa da instituição, representando um apoio fundamental para a sua irmã Leonor, chamada a ser rainha”. Pilar Eyre demonstra que a estudar no estrangeiro, a agenda de Sofia continuará a ser muito reduzida. Mais uma contradição!