
Longe vão os tempos em que os monarcas e herdeiros ao trono faziam torneios à porta dos seus castelos para se divertirem. Agora, tal como aconteceu na noite de quarta-feira, deslocam-se a qualquer lado para apreciar, neste caso, uma bela noite de futebol ao mais alto nível.
Fervoroso adepto do Aston Villa, o príncipe William acompanhou a sua equipa do coração até Paris para assistir ao encontro dos quartos de final da Liga dos Campeões, contra o PSG. E consigo levou o filho mais velho, George.
Antes de vibrar e sofrer na bancada (o Villa esteve a vencer mas acabou derrotado 3-1) o filho mais velho do rei Carlos III esteve no relvado onde abraçou alguns jogadores da equipa britânica, como Marco Asensio e Marcus Rashford e até falou para a emissora TNT. "O filho está aqui, então tenho tendo comportar-me da melhor maneira possível", disse, explicando depois a razão de ter levado o jovem de 11 anos até ao Parque dos Príncipes (curiosamente o nome do estádio do PSG). "Faz 43 anos isto não acontece, a minha geração como adepta do Aston Villa não viveu estas noites de futebol e eu quero que George tenha a experiência de uma noite fora de casa numa grande competição europeia. Espero que não demore outros 43 anos até isto voltar a acontecer, mas acho que é muito importante criar estas memórias, e trazê-lo comigo esta noite é muito importante para mim."
Ainda antes da bola rolar no relvado, William mostrou conhecimentos futebolísticos e elogiou surpreendentemente o português Vitinha, um dos médios mais importantes do PSG e da seleção nacional. "Vi o jogo do PSG contra o Liverpool e a intensidade deles na primeira mão foi incrível. São uma equipa jovem e fico impressionado com a forma como jogam. No meio-campo o Vitinha realmente deixou-me impressionado. Ele esteve no Wolverhampton e não jogava assim. Teve um desenvolvimento incrível", referiu William.
O herdeiro da coroa, o fã mais famoso do Villa, já tinha estado na vitória caseira da equipa de Birmingham sobre o Bayern de Munique no início da competição, em 2024, e fora de casa contra o Mónaco, em janeiro.