
Ainda que não havendo qualquer certeza de que a rainha Letizia tenha traído Felipe VI com o ex-cunhado, Jaime del Burgo - pelos menos de forma oficial - os sinais de que o casamentos dos reis atravessa uma grave crise são incontornáveis. Nunca, como agora, estiveram tão perto da rutura total e absoluta.
Corre à "boca pequena" de que o rei não consegue perdoar a mulher. E isso já virá desde 2013 quando descobriu as supostas infidelidades da mulher com quem casou em 2004 e por quem, inclusivamente, esteve disposto a abdicar da coroa.
Essa terá sido a primeira vez que Felipe VI abriu as portas do palácio para Letizia "ir à sua vida". A rainha só não abandonou o lar pelas filhas, pois caso saísse perderia a guarda das filhas, conforme consta do acordo pré-matrimonial que assinou antes de subir ao altar com o então herdeiro do trono.
Desde então, e já lá vão 11 anos, a relação entre o casal tornou-se quase insustentável. Terão, no entanto, conseguido estabelecer regras para uma convivência minimamente aceitável. Só que no ano passado tudo voltou a piorar. A divergência em relação ao fututo de Leonor - Letizia opunha-se a que a filha ingressasse na academia militar - voltou a criar grande tensão entre os reis.
A rainha ameaçou abandonar a Zarzuela, mas Felipe não se deixou demover. Terá voltado a abrir-lhe a porta e mostrando-se disponível para assumir publicamente o fim do casamento. Mais uma vez, a antiga ex-jornalista arrepiou caminho e não teve alternativa: aceitou a decisão do marido e a princesa Leonor iniciou a sua formação militar.