
A rainha emérita de Espanha vive dias complicados. Sofia está mais isolada desde que Felipe subiu ao trono e Juan Carlos "fugiu" para Abu Dhabi para escapar às polémicas que tinha na justiça por causa de negócios que estavam a ser investigados pelo fisco. Além disso, a relação com Letizia nunca foi muito pacífica.
Mas Sofia está ainda mais sensível desde a morte do seu irmão, Costantino da Grécia, que faleceu em janeiro e com quem tinha uma relação próxima. Agora é a saúde da sua irmã Irene, de 81 anos, que sofre de uma doença degenerativa, que tira o sono à rainha emérita. A juntar a isto tudo está a tensão que se vive no seio da família: o aniversário da princesa Leonor, a herdeira do trono, deixou isso bem patente, perante a ausência muito notada de vários familiares da festa de celebração da maioria da futura rainha.
E terá sido por causa dessa tensão familiar, que dura há muito tempo que Sofia não conseguiu evitar o derramar de lágrimas em público, como conta a 'Diez Minutos', que revela que a ainda mulher de Juan Carlos chorou novamente em público, depois de o ter feito, em outubro passado, durante a entrega de uns prémios na Universidade Camilo José Cela em Madrid.
A novo momento de fragilidade aconteceu durante o mercado do Novo Futuro, projeto que era muito acarinhado por Pilar, irmã de Juan Carlos, que morreu em 2020. Aliás, a irmã do rei emérito vinha de propósito a Portugal precisamente para apoiar iniciativas solidárias relacionadas com o Novo Futuro, nomeadamente um mercado de Natal que se realiza todos os anos em Alcântara.
E foi nesta iniciativa que Sofia chorou e que teve de ser alegadamente consolada por Ágatha Ruiz de la Prada, que ficou sentada na mesma mesa da rainha. O momento terá acontecido quando falava precisamente da saúde da irmã Irene, que enfrenta Alzheimer, e que motivou Sofia a ser ainda mais empenhada a apoiar iniciativas de solidariedade relacionadas com esta terrível doença.