Não é que o nome de Michael Schumacher, heptacampeão mundial da Fórmula 1, tenha alguma vez abandonado o imaginário dos adeptos de desporto motorizado, mas a chegada do novo documentário da Netflix sobre o piloto alemão levou a que este tenha voltado ao centro das atenções, quase oito anos depois do acidente de esqui que quase lhe custou a vida.
Piero Ferrari, filho de Enzo, fundador da marca de automóveis italiana, é hoje vice-presidente da ‘scuderia’ e recebeu o prémio ‘Mecenate dello Sport’ em representação da família. No seu discurso não se esqueceu de, neste momento, fazer a sua homenagem a ‘Schumi’, que venceu cinco dos seus títulos pela Ferrari: "Tive o prazer de ter o Michael como hóspede e de beber com ele uma garrafa de vinho tinto, ele gostava mesmo de ter estes momentos de intimidade e tranquilidade", afirmou.
"Era uma pessoa simples, clara, precisa, com uma personalidade muito linear. Não gosto que falemos dele como se estivesse morto. Não está morto, ele está cá, mas não consegue comunicar", rematou Piero Ferrari, numa das poucas declarações públicas sobre o estado atual de saúde do ex-piloto.
