Afogada numa depressão, Raquel Tavares fala do calvário que viveu e de como foi fundamental virar costas ao fado e à música
A apresentadora de 'Domingão', da SIC, trocou o fado pelo mundo da televisão, para preservar a sua saúde mental. Ou era isso... ou o desfecho poderia ser trágico.
Dois anos após ter anunciado que iria deixar a música, Raquel Tavares está certa de que foi a decisão mais acertada que tomou e que acabou por tirá-la da depressão em que estava. "A fadista é, normalmente, tradicional, do bairro, e percebi que tinha esse peso, que acabou por me criar amarras. e pensei: ‘Espera aí, estou a chegar aos 30 e tal anos, vou perder tempo, se não arriscar.’ Não prescindi do fado, jamais… Sou fadista! Prescindi de cantar temporariamente, não sei até quando", confessa à revista TV Guia.
"A fadista é, normalmente, tradicional, do bairro, e percebi que tinha esse peso, que acabou por me criar amarras. e pensei: ‘Espera aí, estou a chegar aos 30 e tal anos, vou perder tempo, se não arriscar.’ Não prescindi do fado, jamais… Sou fadista! Prescindi de cantar temporariamente, não sei até quando", confessa à revista TV Guia.
Raquel Tavares, que no início desta troca foi muito criticada, tem-se aguentado no pequeno ecrã. "Tinha muita sorte, fazia o que gostava, mas acho que não estava feliz. Ser artista implica muitas coisas, e uma delas é abdicar da vida no geral. Optei por viver", diz, garantindo que agora tem mais liberdade.
Quanto ao futuro, tudo está em aberto.