A justa e merecida homenagem do País a Maria João Abreu, com aplausos na Assembleia da República
A atriz teve o seu “talento ímpar na arte de representar” reconhecido pelo Parlamento.
O falecimento de Maria João Abreu chocou o país e nem a Assembleia da República se mostrou indiferente à perda de uma das mais marcantes atrizes portuguesas da sua geração. Assim, esta sexta-feira, 28, foi aprovado por unanimidade o voto de pesar pela sua morte, tendo o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, lido um texto de homenagem à atriz.
Nele – um documento que, aliás, foi apresentado por todo o rol partidário – pôde ler-se: "Maria João Abreu, uma mulher extraordinária, com um talento ímpar na arte de representar, faleceu no passado dia 13, aos 57 anos, na sequência de um aneurisma cerebral. Ao longo de 38 anos de vida profissional, Maria João Abreu, uma das mais conhecidas atrizes portuguesas da atualidade, desempenhou papéis inesquecíveis no teatro, no cinema e na televisão."
No voto de pesar, e de acordo com a agência Lusa, estava também presente a seguinte passagem: "Para além do enorme legado que a atriz deixa na televisão, no cinema e no teatro, Maria João Abreu será sempre recordada pela sua generosidade, tolerância e simplicidade reconhecidas por todos os que com ela privaram." Ferro Rodrigues pediu depois uma salva de palmas em honra a Maria João Abreu, cuja família e amigos estavam presentes nas galerias do Parlamento, que foi correspondida por todos os presentes.