Desilusão que não passa! Ana Bola tem pena de Maria Vieira: "Submissa, controlada, induzida a ser má"
O realizador Vicente Alves Do Ó considera que Maria Vieira tem "olhos de quem grita a sua tristeza e a sua tragédia. De actriz de comédia a trágica". Ana Bola juntou-se e voltou a falar da antiga amiga e colega.
O realizador de cinema Vicente Alves do Ó partilhou uma imagem de Maria Vieira e como legenda escreveu: "A tristeza profunda de tudo isto. A tristeza profunda no rosto dela. Os olhos. Estes olhos cheios de tristeza. De quem não acredita em mais nada". Mas não se ficou por aqui: "Olhos de quem grita a sua tristeza e a sua tragédia. De actriz de comédia a trágica. Que triste, tudo isto. Que tristeza tão grande disfarçada de ilusão política. Como se dentro deste corpo morasse a sombra doutra pessoa. Quem foi essa pessoa? Quem é esta sombra de mulher?" E concluiu: "É como se uma desconhecida tomasse conta do corpo duma pessoa amiga, de longa data, que conhecemos de sempre. Alguém cá de casa e que nos fez rir tantas vezes. Quem és tu? - diria o texto de Garrett. Quem és tu?".
Mas não se ficou por aqui: "Olhos de quem grita a sua tristeza e a sua tragédia. De actriz de comédia a trágica. Que triste, tudo isto. Que tristeza tão grande disfarçada de ilusão política. Como se dentro deste corpo morasse a sombra doutra pessoa. Quem foi essa pessoa? Quem é esta sombra de mulher?"
E concluiu: "É como se uma desconhecida tomasse conta do corpo duma pessoa amiga, de longa data, que conhecemos de sempre. Alguém cá de casa e que nos fez rir tantas vezes. Quem és tu? - diria o texto de Garrett. Quem és tu?".
Entre muitos comentários há também os de Ana Bola, que trabalhou muitos anos com Maria Vieira e de quem foi amiga. Disse a atriz: "O que ela transmite mais, quanto a mim naquela tristeza de ontem [manifestação do CHEGA] é um ódio profundo e uma raiva sem medida. Triste estará muitas vezes, com certeza, basta ter deixado de ser quem era".
"A Maria anda triste e revoltada há muitos anos por várias razões. Acho que transformou essa tristeza em ódio por tudo o que mexe e sobretudo por quem tem sucesso na profissão, até porque a convenceram que ela é melhor do que todos nós. E ela acreditou", continua Ana Bola.
E revela: "Ela há muito mas muito tempo que tinha duas personas, a que convivia connosco, que se divertia, que se soltava, e a outra... Submissa, controlada, induzida a ser má, a contar as linhas de texto que tinha em relação aos outros, questionada se lhe tinham feito planos e se tinha conseguido dizer e cumprir as indicações que trazia de casa, depois com o trabalho no ar ser confrontada com as críticas de não ter feito como a tinham mandado, etc, etc... Isto dá cabo de qualquer um"
Por fim, escreveu ainda: "Ela sempre foi frágil, insegura,"diferente", portanto foi atingida e não foi pouco. Eu tenho muita pena. A Maria não deixa de ser uma vítima".