- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Polémica

"Dona de coisa nenhuma": negócio de Cristina Ferreira com TVI não está concluído e pode cair

Cristina é tida por todos como acionista da TVI mas ainda não comprou ações da empresa. O negócio não está tão fácil de se concretizar e pode mesmo ser “chumbado”. Apresentadora regressou aquela que diz ser a sua casa “para sempre” com a promessa de um cargo de administração e entrada no capital social da empresa.
Por Rui Teixeira | 16 de outubro de 2020 às 11:50
dia de cristina Flash
dia de cristina Flash
dia de cristina Flash
dia de cristina Flash
dia de cristina Flash
dia de cristina Flash

No canal de Queluz de Baixo a diretora de Entretenimento e Ficção é apelidada como "dona disto tudo", fruto do poder que exerce em todos os campos da empresa. Mesmo que não tenha competências hierárquicas para o fazer. "Fazer a gestão de uma empresa não é fácil", disse Cristina na Rádio Comercial, assumindo o cargo de acionista... que na verdade ainda não tem.

De acordo com a TV Guia, e apesar de ser palavra comum associá-la à compra de 2,5 por centro da Media Capital – onde diz que investiu todas as suas poupanças [mais de 1,4 milhões de euros] – , a verdade é que Cristina Ferreira "apenas" celebrou um contrato de promessa de compra (shares sale and purchase agreement), a 4 de setembro, através da empresa que tem com o pai, a DoCasal Investimentos, de 2,5 milhões de ações, mas ainda não adquiriu nenhuma.

pub

Nem ela nem os outros investidores anunciados, como o grupo Triun, (filho de Avelino Gaspar, proprietário do grupo Lusiaves), o grupo das tintas CIN, Tony Carreira, Pedro Abrunhosa ou Lourenço Ortigão, entre outros.

Kelly Bailey e Lourenço Ortigão Foto: Instagram
Lourenço Ortigão Foto: Instagram
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash
Lourenço Ortigão Flash

Ou seja, conforme explica o contrato assinado "a referida compra e venda encontra-se sujeita a determinadas condições suspensivas, da verificação das quais depende a realização da transação". Até ao momento, de acordo com documentos oficiais, a estrutura acionista da Media Capital, que pode ser comprovada no site da empresa, ainda tem a Vertix (Grupo Prisa) com 64,47% do capital, seguindo-se a Pluris (de Mário Ferreira) com 30,22% (pelos quais pagou 10,5 milhões de euros) e depois 5,05% pertença da NCG Banco e por fim 0,26% de capital disperso. Na realidade Cristina Ferreira ainda não é dona de rigorosamente nada na TVI.

pub

Para além disso, o negócio está debaixo de forte pressão e pode ser "chumbado". Ao final da última sexta-feira, dia 9, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que analisou estas intenções de compra, considerou que o acordo parassocial entre a Prisa e Mário Ferreira (que proíbe a Prisa de vender a outros interessados que não os indicados por Mário Ferreira) configura um exercício concertado de influência sobre a gestão da dona da TVI. O supervisor entendeu, preliminarmente, que existiu "um exercício concertado de influência",obrigando ao lançamento de uma OPA pela Pluris.

Desde a notificação desta decisão, começou a contar um prazo de 10 dias para Mário Ferreira contestar e tentar travar a obrigatoriedade de uma OPA à Media Capital. Traduzindo, Cristina Ferreira pode vir a perder tudo... o que ainda não tem, mas sonha ter e que a fez virar as costas à SIC a 17 de julho. Uma rescisão unilateral que levou a empresa de Francisco Pinto Balsemão a exigir o pagamento de uma indemnização de 20 milhões de euros, por incumprimento de contrato que vigorava até 2022.

Pode ler o artigo completo na edição desta semana da TV Guia, já nas bancas.

pub

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub