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Filho de Júlia Pinheiro garante que assumir-se como gay "foi a melhor decisão que tomei na vida"

Rui Maria Pêgo saiu do armário com um texto emocionante nas redes sociais depois de um massacre numa discoteca em Orlando. Foi em 2016.
11 de outubro de 2020 às 17:34
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Rui Maria Pêgo, que tem estado afastado do pequeno ecrã, apesar da ligação que tem com a TVI, que faz parte do grupo da Rádio Comercial, onde tem um programa diária, não deixou passar em branco o dia que se comemora este domingo, 11 de outubro.

"Hoje é o Dia Internacional do Coming Out, também conhecido como a melhor decisão que tomei na vida. CELEBREM, Lindos!", escreveu o filho de Júlia Pinheiro, que desde que se assumiu é muito ativo nas redes sociais a apoiar a comunidade LGBT. 

Recorde-se que Rui Maria revelou ao mundo que era gay com um texto emocionado depois de mais uma tragédia nos Estados Unidos, após um massacre numa discoteca de Orlando, em junho de 2016.

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"Morreram 50 pessoas em Orlando - terra da Disney - que ousaram ser quem são dentro de um local que imaginavam seguro. No fundo, respiravam. Lá na vida deles. Ligeiramente entrincheirados numa discoteca lá "deles". Para sempre "meio entrincheirados". Porque é sempre assim, não é? Morreram "aqueles". Aqueles sírios. Aqueles turcos. Aquelas nigerianas raptadas e violadas pelo Boko Haram. Aqueles paneleiros que quiseram abanar-se ao som de Ariana Grande. Não digo paneleiros para chocar. Digo-o porque as palavras têm vida; memória. Digo-o porque esses paneleiros são iguais a ti que estás a ler isto. E são completamente iguais a mim; são pessoas", escreveu.

"O meu trabalho é público. Seja na televisão, ou na rádio, mas gosto de pensar que existe para promover discussão. É por isso que escolho ter o desplante de falar disto às quase 60 mil pessoas que seguem esta página. Coincide gostar de homens. Mas gosto mais de que toda a gente possa ser o que quiser, onde quiser, de que forma quiser, sem esperar um balázio na testa. Não me parece pedir muito. E eles não pediram muito. Quiseram só estar à vontade. Não quero pôr um # a trendar. Quero só que penses como, ao fomentar o ódio, vamos todos parar ao mesmo forno. É só uma questão de tempo. Não rezes por Orlando. Trata só os outros com o respeito que gostarias que tivessem por ti", rematou.

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