Indignada com capa de revista, Sara Sampaio emociona-se em vídeo ao recordar crise de depressão e ansiedade
A modelo de 28 anos de idade decide quebrar o silêncio sobre a sua própria experiência num vídeo emotivo.
Sara Sampaio decidiu parar para falar um pouco sobre a sua experiência em busca de ajuda para lidar com algumas questões da saúde mental, como os ataques de pânico, ansiedade e depressão.
O anjo português surge num vídeo emotivo, criticando a imprensa portuguesa pela forma como lida com o assunto e como ela própria viu a sua saúde ser afetada pelo que era publicado.
Referindo à capa da nova edição da 'Vogue' portuguesa, em que a modelo Simona Kirchnerova posa numa banheira do que parece ser um antigo hospital psiquiátrico, ao lado de duas enfermeiras, Sara condena a mensagem da revista.
"Parece que é uma instituição mental antiga. Parece um daqueles hospitais psiquiátricos que torturavam. Aquilo provocou-me pela forma como a saúde mental é tratada na imprensa, especialmente em Portugal, por causa da minha própria experiência", começou por explicar.
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Sara referiu que após as primeiras declarações que fez sobre os seus ataques de pânico, as respostas que recebeu sobre a sua carreira estar em perigo tornaram todo o momento ainda mais difícil. "Para uma pessoa que estava a lidar com ansiedade e ataques de pânico ainda ter de lidar com isso foi devastador".
"Começou a ser muito difícil para mim trabalhar, mas ainda bem que estou rodeada de pessoas que me amam", garantiu, afirmando que o seu agente e os amigos procuraram ajuda com ela para que fosse acompanhada.
Visivelmente emocionada, Sara sublinhou que "as doenças mentais são muito sérias" e um assunto a ser tratado com cuidado, principalmente durante a pandemia da Covid-19, em que "houve um aumento dos suicídios, não é algo que é um clickbait".
"Quero que saibam que há tantas formas que podem ir buscar ajuda", alertou e que "não há vergonha em pedir ajuda".
"Há gerações de tabus aqui, eu vejo na minha própria família, mas continue a tentar. Só quero que saibam que não estão sozinhos, não são loucos", concluiu.